Cada vez mais se assiste ao recurso de projectos com conteúdos programáticos desenvolvidos em altura, afirmando uma "nova" arquitectura apoiada sobre novas técnicas de construção e tecnologias, potenciando a standartização, minimização de custos e ganho em termos de eficiência energética.
Arquitectos como a Zaha Hadid, Rem Koolhas, Ven Ben Berkel, Sou Fujimoto entre tantos outros, apostam nesta aparente tendência não por uma nova moda mas precisamente porque os seus estudos prévios, realizados por encomenda ou por auto recriação, são obrigados a respeitarem os lugares onde se inserem.
Este respeito advém a maior parte das vezes, pela própria necessidade dos promotores se sustentarem sobre o tecido urbano existente para potenciar novos investimentos, possibilitando numa área fortemente densa em termos urbanisticos, fazer o correspondente investimento em altura, minimizando o impacto na sua envolvente.
Agora o que muitas vezes outrora foi criticado, pelos mais diversos arquitectos sobre as visionárias torres biónicas que se desenvolvem segundo o mesmo conceito das tão conhecidas cidades jardim, parece, que já não existe crítica no impacto que por vezes têm estas mega estruturas comparadas ás estruturas urbanas existentes quando têm que coabitar no mesmo tempo.
Fica porém a esperança de num futuro próximo, planeamentos urbanos e leis de gestão urbana bem como políticas de ordenamento do território se adequarem ás novas necessidades e de uma vez por todas, pensar tridimensionalmente no espaço e na criação das cidades adoptando modelos sustentados numa evolução e desenvolvimento de relações de proximidade espacial criando o equilibrio natural entre o construído e a matéria verde.
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