sábado, 10 de janeiro de 2009

Gazprom nas luzes de Saint Petersburg - Jean Nouvel

Ressonâncias ... Correspondências ... Harmonias ... Permeiam o horizonte ... Desenhando no céu ...

O excepcional objecto da Gazprom, imponente sede em Saint Petersburg, deve ser entendido, visto e vivido como um acessório da cidade, como um aprofundamento das suas características.

Na arquitetura, o futuro é sempre construído em referência a um passado que continua presente, e que também tem um futuro, especialmente quando o passado, o prestígio e esplendor de São Petersburgo e dos seus monumentos, teem a força e a ambição da Gazprom.
É impossível, neste contexto, resolver o problema de uma forma genérica ou atraves de uma arquitetura global, ou a replicação de formas histórico acadêmicas.


A resposta está na diversidade de São Petersburgo e no seu céu, nas reflexões sobre o Neva, as estrias verticais que pontuam a cidade, as sombras expressas pelo sol, por de trás de um plano horizonte, onde fileiras de árvores criam profundidades.

A maior parte do edifício é apagada pela transparência e reflexões. A estrutura vertical comemora a sua elegância, esticando numa faixa horizontal que corre ao longo do rio, criando interiores dinamicos e generosos miradouros para olhar toda a cidade, dando àqueles que lá trabalham uma perpétua vista da sua cidade de São Petersburgo sob um céu em permanente mutação.

Gazprom marca a cidade com um novo tipo de arquitectura, que rejeita a descontinuidade das torres que brotam como varas em novos negócios distintos, e oferece formas lineares que se deixam penetrar pela luz.

Por "Jean Nouvel"



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