Alcino Soutinho foi um exemplo de “entrega total” à arquitectura, alguém que soube construir o seu percurso com muita dedicação e empenho, afirma o presidente da Ordem dos Arquitectos.
João Belo Rodeia considera que Alcino Soutinho, que morreu no domingo, aos 83 anos, pode através do seu exemplo ajudar a iluminar o caminho de todos os arquitectos nestes tempos de grande dificuldade.
“Noutros tempos também nem sempre teve a encomenda que teve e, ao longo do tempo, foi construindo o seu percurso com muita dedicação, com muito empenho, porque só assim é que se conseguem atingir os objectivos que se têm”, afirma o presidente da Ordem dos Arquitectos.
Para João Belo Rodeia, Soutinho “iluminou o seu próprio caminho” e pode servir de inspiração para “todos os arquitectos nestes tempos difíceis que atravessam”.
Nestas declarações à Renascença, o presidente da Ordem recorda a obra de Alcino Soutinho, em particular a Biblioteca-Museu Amadeo Sousa Cardoso, em Amarante, e o edifício da Câmara de Matosinhos.
O funeral de Alcino Soutinho realiza-se esta terça-feira, às 10h30, com missa na igreja do Cristo Rei, no Porto, onde o corpo está em câmara ardente.
O Presidente da República, Cavaco Silva, lembrou esta segunda-feira o "invulgar talento" do conhecido arquitecto da “escola do Porto”, sublinhando o contributo inestimável que deu para a difusão internacional da arquitectura portuguesa.
A Secretaria de Estado da Cultura destacou a dedicação de Alcino Soutinho à investigação, ao ensino, e à renovação da paisagem urbana em Portugal.
Mais em: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=130527
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