terça-feira, 11 de junho de 2013

Brasil reconhece cursos portugueses de engenharia e arquitectura

Os governos de Portugal e do Brasil assinaram esta segunda-feira, em Lisboa, protocolos que permitem a validação dos cursos de engenharia e arquitectura leccionados em ambos os países.

O acordo sobre o reconhecimento dos cursos põe fim a um longo processo e foi firmado no Palácio das Necessidades pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, pelo ministro das relações Exteriores do Brasil, António Patriota, conta com a presença dos ministros da Educação dos dois países. 

O responsável português pela pasta da Educação, Nuno Crato, considera que foi dado um grande passo na cooperação entre os dois países.
“É um acordo de uma importância que é difícil descrever em poucas palavras, porque os senhores reitores foram fazer aquilo que é certo, que é encontrar, universidade a universidade, como é que os reconhecimentos de graus podem ser estabelecidos. Isso é importante para portugueses poderem trabalhar no Brasil e brasileiros poderem trabalhar em Portugal, mas é sobretudo importante para o desenvolvimento de ambos os nossos países”, declarou Nuno Crato.
“Os nossos países têm uma longa história de colaboração e eu saliento que agora, mais uma vez, estamos a construir a colaboração na base da ciência, da educação avançada, dos técnicos e dos especialistas”, sublinhou o ministro da Educação e Ciência.
Os protocolos foram celebrados no âmbito da visita a Portugal da Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que esta segunda-feira tem encontros marcados com o Presidente da República Cavaco Silva e com o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.

Governo faz apelo às ordens dos engenheiros e arquitectos
Paulo Portas apelou às ordens profissionais dos engenheiros e dos arquitectos para darem seguimento aos acordos assinados esta segunda-feira entre Portugal e o Brasil sobre o reconhecimento dos respectivos cursos académicos. 
"O acordo entre as universidades e o passo que nós damos aqui é muito importante e espero que o mesmo sentido construtivo venha a existir entre as ordens profissionais dos dois países", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros.

"O título académico está reconhecido, com regras. Não há razão para que os títulos não sejam reconhecidos e a possibilidade de exercício profissional não seja reconhecida", sublinhou Pauo Portas.

Em declarações à Renascença, o presidente do Conselho de Reitores avisa que o processo não está ainda acabado. António Rendas explica que o reconhecimento dos cursos só fica assegurado ao nivel académico, agora é necessário que as ordens profissionais façam o resto.

Fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=110567

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