A estratégia passa por integrar o complexo no elemento mais forte, o muro. Aproveitando a força da curva deste, o edifício surge através de uma outra curva recuada para criar a entrada. O muro realiza a fusão entre a rua e o complexo.
O complexo nasce da curva do muro e constrói-se ocupando todo o limite de implantação, integrando-se com a métrica dominante do cemitério.
Daqui formam-se dois claustros, um vazio e outro cheio. O primeiro é um jardim, para onde se viram todos os espaços públicos, com duas ligações ao cemitério que dividem as três utilizações distintas do edifício;
Complexo funerário, edifício municipal e área de comercio. O segundo é o núcleo principal do edifício, onde se situam as salas de velório e o forno crematório. Este volume em betão aparente, com altura superior é rodeado por uma clarabóia que o separa do resto do edifício e o ilumina em todo o seu contorno.
A partir de uma base comum que acompanha o muro e que o transforma em edifício, o Complexo desenvolve três utilizações distintas, mas com uma leitura singular tanto da rua, como do cemitério. O edifício pode cumprir um horário independente ao cemitério, por isso todos os acesso deste ao cemitério têm portões em barras de ferro.
O edifício municipal e a zona comercial têm acesso pelo claustro e pelo cemitério para conseguirmos um funcionamento independente.
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