O ateliê de arquitectura Risco, dirigido pelos filhos do vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Manuel Salgado, vai participar no concurso do novo terminal de cruzeiros de Lisboa. O concurso de 25 milhões de euros, com honorários de mais de 1 milhão para o ateliê vencedor, foi lançado numa cerimónia da CML e da Administração do Porto de Lisboa (APL).
O júri que avalia os projectos e escolhe o vencedor por ajuste directo é composto por sete elementos, entre os quais se inclui um arquitecto nomeado pelo vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa.
Manuel Salgado diz ao i que "não sabia que o gabinete estava a concorrer ao terminal de cruzeiros". Mas acrescenta que "esse é um projecto do Estado, não é da CML, e isso faz toda a diferença". Tomás Salgado, o filho do vereador do Urbanismo que é coordenador-geral do ateliê Risco, depois da saída do pai, confirma a intenção de "apresentar proposta ao concurso para o projecto do novo terminal marítimo".
Quando anunciou que iria integrar a lista de candidatos de António Costa na corrida à Câmara de Lisboa, em Maio de 2007, o agora vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, afirmou que, se vencesse as eleições, iria cessar a actividade de arquitecto enquanto exercesse o cargo, abandonando também o Risco, sociedade que deixaria de ter projectos na cidade.
Em declarações à imprensa, garantiu ainda que o ateliê não aceitaria "novas encomendas de promotores privados de projectos que estejam sujeitos a licenciamento ou autorização da Câmara".
Salgado chegou a integrar a lista do PS para a CML em 2005, mas acabou por sair em resultado de uma polémica com Manuel Maria Carrilho. À data, Carrilho levantou dúvidas sobre a compatibilidade do exercício do cargo de vereador, tendo projectos em Lisboa e ligações a empresas de arquitectura. Carrilho haveria de perder as eleições, derrotado por Carmona Rodrigues.
Manuel Salgado afirma agora ao i que, quando se candidatou, "disse que não haveria candidaturas a projectos da câmara, mas o gabinete tem legitimidade para concorrer a este concurso". Quanto ao facto de o júri incluir o arquitecto Pedro Brito Dinis, designado pela CML, o vereador responde que se trata de "um júri que garante toda a idoneidade ao concurso e quando foi apresentado ninguém o contestou". Mais: "Integra ainda o arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, o arquitecto Joan Busquets e elementos da administração do Porto de Lisboa." Gonçalo Ribeiro Telles foi um dos apoiantes da candidatura de António Costa.
O concurso foi lançado em Março deste ano com a presença do presidente da câmara, António Costa, com o prazo de entrega das propostas a terminar no final de Junho. Como o próprio Manuel Salgado tinha garantido em 2009, o projecto já não inclui a construção do hotel e do centro comercial previstos no início pela Administração do Porto de Lisboa.
O júri que avalia os projectos e escolhe o vencedor por ajuste directo é composto por sete elementos, entre os quais se inclui um arquitecto nomeado pelo vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa.
Manuel Salgado diz ao i que "não sabia que o gabinete estava a concorrer ao terminal de cruzeiros". Mas acrescenta que "esse é um projecto do Estado, não é da CML, e isso faz toda a diferença". Tomás Salgado, o filho do vereador do Urbanismo que é coordenador-geral do ateliê Risco, depois da saída do pai, confirma a intenção de "apresentar proposta ao concurso para o projecto do novo terminal marítimo".
Quando anunciou que iria integrar a lista de candidatos de António Costa na corrida à Câmara de Lisboa, em Maio de 2007, o agora vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, afirmou que, se vencesse as eleições, iria cessar a actividade de arquitecto enquanto exercesse o cargo, abandonando também o Risco, sociedade que deixaria de ter projectos na cidade.
Em declarações à imprensa, garantiu ainda que o ateliê não aceitaria "novas encomendas de promotores privados de projectos que estejam sujeitos a licenciamento ou autorização da Câmara".
Salgado chegou a integrar a lista do PS para a CML em 2005, mas acabou por sair em resultado de uma polémica com Manuel Maria Carrilho. À data, Carrilho levantou dúvidas sobre a compatibilidade do exercício do cargo de vereador, tendo projectos em Lisboa e ligações a empresas de arquitectura. Carrilho haveria de perder as eleições, derrotado por Carmona Rodrigues.
Manuel Salgado afirma agora ao i que, quando se candidatou, "disse que não haveria candidaturas a projectos da câmara, mas o gabinete tem legitimidade para concorrer a este concurso". Quanto ao facto de o júri incluir o arquitecto Pedro Brito Dinis, designado pela CML, o vereador responde que se trata de "um júri que garante toda a idoneidade ao concurso e quando foi apresentado ninguém o contestou". Mais: "Integra ainda o arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, o arquitecto Joan Busquets e elementos da administração do Porto de Lisboa." Gonçalo Ribeiro Telles foi um dos apoiantes da candidatura de António Costa.
O concurso foi lançado em Março deste ano com a presença do presidente da câmara, António Costa, com o prazo de entrega das propostas a terminar no final de Junho. Como o próprio Manuel Salgado tinha garantido em 2009, o projecto já não inclui a construção do hotel e do centro comercial previstos no início pela Administração do Porto de Lisboa.
Fonte: ionline.pt
Mais um "tacho" para os amigos é isto o nosso socialismo...vergonhoso!!! Supostamente o SR.Arq Salgado iria exclusivamente controlar as obras da Zona Ribeirinha e não participar nelas, ou teria sido por isso mesmo que aceitou o lugar de vereador??
ResponderEliminarMargaridaP(ARQ)