sábado, 27 de novembro de 2010

Batumi Aquarium – Georgia

O escritório dinamarquês Henning Larsen Architects foi o vencedor do concurso internacional para um novo aquário na região de Batumi, na Georgia. O projeto, segundo os autores, foi inspirado em seixos, “cujas formas são moldadas continuamente pelas ondas da praia de Batumi”. O edifício foi concebido como uma formação rochosa – como uma combinação de seixos gigantes – que podem ser vistos da terra ou do mar. Cada uma dos quatro “seixos” principais que compõem a forma representam um biotipo marinho.


A ideia, segundo os arquitetos responsáveis pelo projeto é que a edificação, de 2.000 m2, seja um “aquário moderno e que ofereça aos visitantes uma jornada estimulante pelos mares, do ponto de vista educacional, do entretenimento e também visual. O espaço central, multiuso, é reservado a atividades comerciais e um café, assim como oferece flexibilidade para a realização de apresentações e oficinas.

Ainda segundo os autores: “Ao redor do aquário, uma paisagem marcada por arquipélagos oferece oportunidades atrativas para atividades de pesquisa e de educação a céu aberto, assim como encontros informais na beira da praia. Sua forma expressiva, inspirada na natureza, faz do Aquário de Batumi não apenas um monumento espetacular na Georgia, mas uma contribuição inovadora para a exploração da vida marinha.”




Ficha Técnica:

Batumi Aquarium

Autores: Henning Larsen Architects

Equipe: Louis Becker (diretor de projeto, sócio) Anders Park (gerente de projeto), Viggo Haremst (responsável pelo projeto), Michael Sørensen and Jaewoo Chun.

Local: Batumi – República da Georgia
Área: 2.000 m2
Seleção: Concurso por convite.
Ano do concurso/projeto: 2010

Fonte: http://concursosdeprojeto.org


Sobre o concurso "A House in Luanda: Patio and Pavilion"

A trienal de arquitectura de Lisboa organizou entre vários concursos de arquitectura, um concurso dedicado á temática da Habitação, com custos reduzidos ao extremo com o objectivo de encontrar soluções inovadoras que ponham em evidência a concepção de casas economicamente ao alcance de todos.
O que se verificou, em minha opinião foi uma clara amostra a nível de linguagens conceptuais que o juri, Alvaro Siza Vieira, João Luis Carrilho da Graça, Fernando Mello Franco, Berry Bergdol e Ângela Mingas se deixou levar puramente pela estética e tipo de soluções apresentadas desvirtuando quanto a mim a principal questão que se coloca;
É possível executar uma casa em luanda, que construa cidade, desenvolva um sistema urbano sustentável, com capacidade evolutiva com uma tipologia para 7 a 9 utentes?, com 25000€?
Sim é possivel, mas não com os projectos que foram apresentados como vencedores, nem tão pouco com os materiais sugeridos.
O vencedor é um projecto de uma casa em madeira, não tendo nada contra a mdeira, não saberão os juris da mão de obra especializada que é necessária para a concepção de uma casa em madeira.
Existe em angola a cultura de manutenção da floresta que permita a construção de cidades em larga escala em bairros de madeira de modo a se tornar num sistema sustentado?
Uma casa em madeira de 100m2 com tendência a aumentar ou concebida segundo um sistema evolutivo para aumento de tipologia não se fica pelos 25000€, por favor, acho que qualquer arquitecto sabe disso, um medidor orçamentista por mais que deseje não consegue chegar o preço para este patamar.
Se estivermos a falar num sistema que, e como sugerido no próprio programa de concurso, deveria ter possibilidade de evoluir num sistema vertical, o projecto a ser seleccionado não poderia ser em madeira.
Aqui se verifica o ecletismo falso que se revestem alguns concursos em mostrar uma arquitectura sob um tema real mas que responde com falsidade desvirtuando o verdadeiro objectivo do papel da arquitectura que deve tomar na procura de soluções economicamente vantajosas uma posição de vanguarda respondendo com eficácia aos problemas que lhe são colocados.
Não tendo em mente o universo de projectos que concorreram nas mais diversas linguagens, os projectos não podem ser seleccionados apenas pelo valor estético ou funcional mas também pelo valor económico que se revestem as propostas.
Uma das exigências do concurso era precisamente a restrição do orçamento em 25000€ por habitação.
Assim dou os meus parabéns á trienal e aos seus mentores por se lembrarem de temas verdadeiramente importantes e contemporaneos, dando uma nota zero ao juri que quanto mim neste concurso falhou.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Mês do Estudante de Arquitectura na Livraira A+A


ZED Factory pela 1ª vez em Portugal

ZED Factory, o atelier responsável pelo projecto BED ZED, o aclamado bairro britânico com edifícios de baixo impacto ambiental, vai estar dia 23 de Outubro nas II Jornadas Quercus de Arquitectura Sustentável, no Porto.

No passado dia 18 de Setembro deram início as II Jornadas Quercus de Arquitectura Sustentável no Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett no Porto.

No segundo painel a 23 de Outubro, o tema incidirá sobre os “Materiais e Tecnologias Sustentáveis”. O objectivo passa por dar a conhecer e promover materiais amigos do ambiente utilizados na construção como por exemplo o bambu e a palha, assim como tecnologias passíveis de melhorar, entre outros, o desempenho energético do edifício. É o caso do atelier ZED Factory, que estará pela primeira vez em Portugal para nos apresentar um caso prático de um quarteirão. Autor do projecto Bed Zed, este atelier tem desenvolvido uma prática inovadora, projectando edifícios com baixo impacto ambiental, onde o edifício fornece a sua própria energia sem recorrer a combustíveis fósseis ou a energia nuclear.

No segundo painel destacam-se ainda as apresentações do primeiro edifício na Península Ibérica com a Certificação Leed de nível “Gold” da Sonae e a apresentação do arquitecto Ignasi Pérez Arnal , autor do livro “Eco-Materiais”.

Esta II edição das Jornadas Quercus de Arquitectura Sustentável prima pela apresentação de novas soluções tecnologicamente sofisticadas e de casos de estudo com grande impacto no âmbito do sistema arquitectónico nacional. Um dos principais objectivos das jornadas é o de visar e explanar soluções que ajudem a incrementar, de uma forma eficaz, uma arquitectura realmente sustentável. Este evento tem sido uma oportunidade valiosa para técnicos e estudantes contactarem com novas tecnologias e comunicarem em primeira mão com os principais pioneiros da área da construção sustentável.

As II Jornadas Quercus de Arquitectura Sustentável tem como mecenas principal a ADENE, Agência para a Energia e a Soares da Costa e como mecenas das Jornadas a Natura Towers e a Mapei. Conta ainda com o apoio da Câmara Municipal do Porto, da Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos, da Ecoemotion e da GCI.

Mais informações em http://jornadasquercus.com
Contactos: 222 011 065 / 931 620 212
Adriana Floret, arquitecta, coordenadora do evento (tlm 91 7405510)

sábado, 9 de outubro de 2010

Concurso "Quero um projecto de arquitectura"

O atelier português de arquitectura, SORO está a organizar um concurso de forma inovadora, online no facebook para oferecer de forma gratuita um projecto de arquitectura destinado a uma moradia uni familiar em portugal continental.

Para se habilitarem a ganhar o projecto de arquitectura, os concorrentes terão apenas de enviar para o email do atelier uma justificação ou razão pela qual desejam o projecto de arquitectura, enviar uma ou duas fotos do terreno e respectivos dados de localização do terreno.

Mais informação como participar aqui na página do facebook do atelier.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Público - "Que se lixe o contexto"


"Fuck the context" ["Que se lixe o contexto"]. Esta radical e provocadora afirmação foi feita, em 1995, pelo arquitecto Rem Koolhaas e ilustra não só a sua iconoclástica apologia de uma auto-suficiente "grandeza" (bigness - não confundir com grandiosidade, conceito qualitativo) que se sobrepõe a todos os valores, como contexto, discurso artístico, identidade e até à necessidade da própria arquitectura.

O objecto arquitectónico a partir de uma certa escala passa a um ponto sublime de auto-suficiência expressiva e afirma-se sem necessitar de diálogo com a envolvente. Pelo contrário, este desprezo pelo contexto é a condição imperativa para o seu carácter sublime. Este conceito foi desenvolvido a partir de Delirious New York (originalmente publicado em 1978) com uma retórica sedutora e eficaz, não tivesse Koolhaas sido, antes, jornalista e scriptwriter cinematográfico. Ora, a única palavra para descrever esta atitude é arrogância. E quando ela é aplicada numa arte e actividade que transporta em si uma tamanha influência e responsabilidade na qualidade de vida quotidiana e na sua relação com a paisagem e a Natureza, como a arquitectura, as consequências, essas sim, são enormes.

Passemos agora para o projecto Estoril Residence, de Gonçalo Byrne, no local do antigo Estoril Sol. Não pretendo aqui desenvolver apreciações sobre a demolição do Estoril Sol (já o fiz no PÚBLICO - Sol no Estoril, Delírios em Lisboa) ou considerações estéticas sobre a sua arquitectura (já o tratei na perspectiva do Genius Loci no PÚBLICO, Eclipse Total no Estoril, 19/8/2007), mas sim sobre a "conveniência" deste projecto para uma vila e uma região costeira, que se pretende afirmar perante o turismo internacional de qualidade, como vila histórica consolidada e inserida numa paisagem de beleza natural autêntica e preservada.

Cascais tem procurado afirmar o prestígio do seu carácter histórico patrimonial num pretendido equilíbrio dialéctico entre as características pitorescas de uma vila piscatória e a erudição aristocrática das villas e palacetes vindas do período D. Carlos. Isto, também numa continuação contrastada de uma pretendida sofisticação mais cosmopolita representada pelo Estoril e pelo Monte Estoril, imediatamente adjacente. Ora, não precisamos de relembrar os recentes acontecimentos do Tamariz, para sentir a confirmação de que estes locais há muito que se transformaram em zonas de expansão e ocupação da verdadeira megacidade-dormitório periférica em que esta costa se transformou. Processo este iniciado, muito antes, com as primeiras construções J. Pimenta, que marcaram também o início da ausência de planeamento estratégico e do "eclipse" da Costa do Sol.

Nesta perspectiva, é difícil compreender a aprovação deste projecto residence pelo autarca de


Cascais, na oportunidade única que constituiu a demolição do Estoril Sol, para se desenvolver um outro projecto com uma boa contextualização histórica nas pretendidas características de Cascais e com uma inserção corrigida e correcta na paisagem. Isto, depois de um "delírio" prévio e irresponsável, com a ideia de uma torre na marina e depois da polémica inserção forçada do centro comercial na escala "Estado Novo", da entrada da vila.

Que dizer (escultura habitável?) sobre um objecto arquitectónico "autista", hermético, que pretende existir em auto-suficiência egocêntrica, num isolamento arrogante que despreza a paisagem, violentando-a... um edifício completamente dependente da climatização artificial, que pretende servir de plataforma privilegiada para usufruir de um horizonte marítimo, mas onde não se pode abrir uma única janela?

Nesse aspecto, a profecia perversa e a promessa egoísta e sociologicamente ridícula do filme de promoção cumpriu-se... os únicos que vão ter o privilégio de serem poupados à violência deste atentado à paisagem e ao horizonte... vão ser os seus habitantes. Historiador de Arquitectura

Fonte: Público

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Mulheres na Arquitectura – Colóquio, Exposição, Publicação

Mulheres na Arquitectura – Colóquio, Exposição, Publicação

Organização: Departamento de Arquitectura da FCTUC

Coordenação: Jorge Figueira

Datas e horários:

Colóquio: Anfiteatro do Museu da Ciência, 4 Março de 2010

Exposição: Sala de Exame Privado, 4 a 21 de Março de 2010

Publicação: Joelho 1, lançamento a 4 de Março de 2010

Entrada livre

Local: Coimbra

Categoria do evento: Colóquio, Exposição, Publicação

Contactos:

Departamento de Arquitectura da FCTUC

Colégio das Artes - Largo D. Dinis

3000-143 Coimbra

T. 239851350

www.darq.uc.pt

A XII Semana Cultural da Universidade de Coimbra será dedicada ao tema: “CAUSA PÚBLICA – o Público e o Mediático”, e nesse contexto o Departamento de Arquitectura da FCTUC propõe-se constatar, analisar e comemorar a crescente presença da mulher na Universidade e, em particular, na Arquitectura.

“Mulheres na Arquitectura – Colóquio, Exposição, Publicação” tem como objectivo fazer uma recapitulação da presença da mulher na história da arquitectura do século XX; apresentar o trabalho de investigação de arquitectas como testemunho dessa presença e vitalidade; e debater a presença pública e a contribuição da mulher em diversas planos – arquitectura, história, crítica, investigação – no panorama português. Este projecto visa um público alargado, por abordar a questão do papel da mulher na sociedade contemporânea.

Neste âmbito, é lançada a JOELHO 1: Mulheres na Arquitectura, iniciando a IIª série da revista em cima do joelho da edarq.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Apartamento mais caro do mundo vendido em Londres



A ‘penthouse' do empreendimento One Hyde Park, actualmente o mais luxuoso empreendimento de Londres, foi vendida a um comprador não identificado por 170 milhões de euros (140 milhões de libras), tornando-se no apartamento mais caro do mundo até à data.

O duplex de seis quartos, vidro à prova de bala, sala de pânico e uma imensa vista sobre a capital inglesa não só é 11 vezes mais caro que a casa mais cara de Portugal (avaliada em 15 milhões de euros), como é também a terceira propriedade mais cara do mundo, depois de Antilla, em Mumbai, na Índia, avaliada em cerca de mil milhões de euros e da mansão Villa Leopolda, na Riviera Francesa, cujo preço chega aos 390 milhões de euros.

Localizado numa das melhores zonas da capital inglesa, num empreendimento desenhado pelo arquitecto Richard Rodgers, vencedor do Pritzker (o Nobel da arquitectura), este apartamento conta ainda com serviço de quartos a qualquer hora do dia, cortesia do hotel Mandarin Oriental, que fica mesmo ao lado do condomínio.

Este empreendimento será constituído por quatro edifícios com um total de 86 apartamentos, cujo preço mais baixo começa nos 24 milhões de euros (20 milhões de libras). A conclusão está prevista para o final deste ano.

O negócio, que segundo o jornal britânico "Daily Telegraph", citando fontes do mercado, deverá ter sido acordado com entidades do Médio Oriente ou da Nigéria, acontece depois das vendas terem parado durante um ano por causa da crise económica.
fonte: economico.sapo.pt

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Arranha Céus Horizontal - Steven Holl


A pairar sobre um jardim tropical, este arranha-céus "horizontal", comparado com o Empire State Building, alto, une em uma visão a sede Vanke Co. Ltd, escritórios, apartamentos e um hotel. Um centro de conferências, SPA e estacionamento estão localizados sob o grande verde da paisagem, o espaço público.
O edifício foi concebido como um objecto flutuante na paisagem, deixando apenas tocar o chão por volumes estruturais de acesso, as escadas e elevadores.

A ideia parte da capacidade dos edifícios verticias embora tenha transformado esse conceito num elemento horizontal que apenas toca o pavimento no mínimo possível.
Por debaixo deste volume, é desenhado uma pasisagem exterior que se enquadra com a envolvente como se o edifício não estivesse ali, o que acaba ao mesmo tempo por enquadra-lo por este desenho não se tornar inocente, conjugando envolvente e projecto numa única peça dividida em dois elementos, os volumes e a paisagem.

As zonas de hotel e serviços elevam-se em volumes de vidro com vista a 360º sobre estes espaços exteriores enquanto que os volumes de habitação foram dliberadamente direccionados para a paisagem envolvente a outra escala de vistas.

Steven Holl monta aqui não só um coneito já explorado por Koolhas mas associa-lhe outra caracteristica principal, os conceitos bio climáticos, ao aproveitar as baixas de temperatura em zonas pontuais do edifício aliado ao desenho dos espaços exteriores.

Assim o desenho dos exteriores assume aqui uma dupla função, programatica e funcional.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

"Honoris Causa" incentiva Nadir a pintar mais

O pintor Nadir Afonso recebeu na passada terça-feira, em Lisboa, o título de doutor “Honoris Causa”, em Arquitectura, pela Universidade Lusíada.

O artista, de 89 anos, que também é arquitecto admitiu ao JN que o título lhe veio “dar mais ânimo, para continuar o meu caminho na pintura. Agora é que vai ser...”

Assumindo-se como homem simples e um pouco distante do meio intelectual, Nadir Afonso definiu a sua presença ontem, na cerimónia, como“ um pouco surrealista. Foi um exercício dífícil ter de explicar àquela gente, todos intelectuais, todos racionais, o que entendo ser a pintura e a arte”. Nadir garante que até achou graça ao facto de “me ter transformado, naqueles instantes, em racionalista” e, acrescenta, “pelos vistos eles também gostaram, até porque me aplaudiram bastante”.

Para o professor Alberto Reais Pinto, director da Faculdade de Arquitectura e de Artes da Lusíada, Nadir “é um homem singular, completo, capaz das maiores realizações, que tem mostrado saber ser, estar e permanecer”.

O auditório da universidade foi pequeno para ouvir o pintor/arquitecto que falou de improviso, acabando por pôr de parte o discurso escrito, por considerar “demasiado indigesto”.

Entre a assistência, estiveram presentes Rui Pereira, ministro da Administração Interna, Elísio Sumavielle, secretário de Estado da Cultura, Maria Barroso, general Ramalho Eanes, Marcelo Rebelo de Sousa e Francisco Laranjo, director da Faculdade de Belas-Artes do Porto, instituição onde Nadir se diplomou nos anos 40.
Fonte: http://jn.sapo.pt

sábado, 26 de junho de 2010

Atelier Kaputt chega ao fim...

#PT#

Após seis maravilhosos anos de actividade chega ao fim a colaboração que a todos nos uniu neste projecto colectivo.

A 22 de Junho de 2010 o atelier Kaputt! encerrou a sua actividade regular passando a dedicar-se exclusivamente ao acompanhamento e finalização dos trabalhos em curso.

O projecto colectivo dá assim lugar a diversos projectos individuais que nos levarão mundo fora.
Mais do que nunca sentimos neste momento uma enorme dívida de gratidão para com todos os que nos deram o pretexto e a motivação para trabalhar.

Para todos um abraço,

atelier Kaputt!
Ana Brütt Filipe Horácio Moreira Irene Bonacchi Kirill de Lancastre Jedenov Luca Martinucci Manel Ribeiro Rita Ferreira Sérgio Antunes Sofia Reis Couto

#EN#

After six wonderful years of activity, the collaboration that has united us has come to an end.
As of June 22, 2010, Kaputt! architectural office ended its regular activity, dedicating itself exclusively to the supervison and completion of ongoing projects.
Our collective project has thus given way to numerous individual projects that will take us around the world.
At this moment, more than ever, we owe tremendous gratitude to all who have given us the reason and motivation to work.

Kind regards to all,

Kaputt! architectural office.
Ana Brütt Filipe Horácio Moreira Irene Bonacchi Kirill de Lancastre Jedenov Luca Martinucci Manel Ribeiro Rita Ferreira Sérgio Antunes Sofia Reis Couto

terça-feira, 1 de junho de 2010

Ateliê dos filhos de Manuel Salgado concorre ao terminal de cruzeiros em Lisboa

O ateliê de arquitectura Risco, dirigido pelos filhos do vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Manuel Salgado, vai participar no concurso do novo terminal de cruzeiros de Lisboa. O concurso de 25 milhões de euros, com honorários de mais de 1 milhão para o ateliê vencedor, foi lançado numa cerimónia da CML e da Administração do Porto de Lisboa (APL).

O júri que avalia os projectos e escolhe o vencedor por ajuste directo é composto por sete elementos, entre os quais se inclui um arquitecto nomeado pelo vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa.

Manuel Salgado diz ao i que "não sabia que o gabinete estava a concorrer ao terminal de cruzeiros". Mas acrescenta que "esse é um projecto do Estado, não é da CML, e isso faz toda a diferença". Tomás Salgado, o filho do vereador do Urbanismo que é coordenador-geral do ateliê Risco, depois da saída do pai, confirma a intenção de "apresentar proposta ao concurso para o projecto do novo terminal marítimo".

Quando anunciou que iria integrar a lista de candidatos de António Costa na corrida à Câmara de Lisboa, em Maio de 2007, o agora vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, afirmou que, se vencesse as eleições, iria cessar a actividade de arquitecto enquanto exercesse o cargo, abandonando também o Risco, sociedade que deixaria de ter projectos na cidade.

Em declarações à imprensa, garantiu ainda que o ateliê não aceitaria "novas encomendas de promotores privados de projectos que estejam sujeitos a licenciamento ou autorização da Câmara".

Salgado chegou a integrar a lista do PS para a CML em 2005, mas acabou por sair em resultado de uma polémica com Manuel Maria Carrilho. À data, Carrilho levantou dúvidas sobre a compatibilidade do exercício do cargo de vereador, tendo projectos em Lisboa e ligações a empresas de arquitectura. Carrilho haveria de perder as eleições, derrotado por Carmona Rodrigues.

Manuel Salgado afirma agora ao i que, quando se candidatou, "disse que não haveria candidaturas a projectos da câmara, mas o gabinete tem legitimidade para concorrer a este concurso". Quanto ao facto de o júri incluir o arquitecto Pedro Brito Dinis, designado pela CML, o vereador responde que se trata de "um júri que garante toda a idoneidade ao concurso e quando foi apresentado ninguém o contestou". Mais: "Integra ainda o arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, o arquitecto Joan Busquets e elementos da administração do Porto de Lisboa." Gonçalo Ribeiro Telles foi um dos apoiantes da candidatura de António Costa.

O concurso foi lançado em Março deste ano com a presença do presidente da câmara, António Costa, com o prazo de entrega das propostas a terminar no final de Junho. Como o próprio Manuel Salgado tinha garantido em 2009, o projecto já não inclui a construção do hotel e do centro comercial previstos no início pela Administração do Porto de Lisboa.


Fonte: ionline.pt

domingo, 30 de maio de 2010

Instalação ZARA - Ben Van Berkel



A instalação consiste num cone oco e acessível, feito de alumínio revestido. Funcionalmente, é um cruzamento entre uma escultura, uma peça de mobiliário, e um pavilhão. Sua posição é logo atrás da entrada da loja, um lugar de destaque no átrio, onde muitos detalhes do interior da loja são preservados.


A instalação responde a esta situação, tanto em forma e materialização.

No interior, as superfícies côncavas dos painéis fazem virar o encosto dos assentos transformando-os em elementos integrados na parte inferior da estrutura.


Os painéis da instalação, em parte, bem como o véu para os ocupantes define-se como um contorno ocupado, enquanto que ao mesmo tempo todo o conjunto é colocado no epicentro da loja.




Arquitectura 'TOP' para centro pop



É como já foi definido o projecto que ganhou o concurso internacional lançado pela República da China para a construção do primeiro centro só para música pop. Vai ser construído em Taipé e tem como objectivo tornar-se numa "zona vibrante" da cidade.


O primeiro equipamento cultural a ser exclusivamente dedicado à música pop vai ser erigido em Taipé, na República da China, com projecto da autoria do atelier de arquitectura Reiser e Umemoto, que venceu o concurso internacional.

Trata-se do primeiro equipamento cultural a ser dedicado exclusivamente à música pop asiática, com o objectivo de desenvolver e promover um estilo que, segundo o colectivo de arquitectos, ainda está numa fase embrionária mas emergente.

O vasto programa encontra-se organizado em três grandes grupos de espaços: uma grande sala de espectáculos musicais, com capacidade para 4500 e 6000 espectadores, para lugares sentados e em pé, respectivamente, uma área exterior com capacidade para 15 mil pessoas para espectáculos e um espaço multifuncional baptizado de Hall of Fame. Outros espaços, destinados a exposições, biblioteca digital e incubadoras de projectos comunitários na área musical, estarão espalhados pelo recinto.

E, à semelhança do conteúdo, a forma também é pop. Este espaço, laboratório de produção e divulgação de um género musical regional e internacional ainda por inventar, procura ser dinâmico e proporcionar múltiplas experiências em simultâneo, durante 24 horas. O visitante poderá escolher entre assistir a um ensaio ou concerto, frequentar mercados, feiras, restaurantes ou cafés ou ser ele uma futura estrela pop e submeter-se a uma audição. A qualquer hora do dia ou da noite.

A forma arquitectónica reflecte todo este dinamismo e vai buscar influências a diversas formas de cultura popular. Assim, a zona exterior combina "os conceito de circo e cidade" com o de palco móvel feirante, o que acentua todo o êxtase inebriante e vibrante do conceito. É composta por uma zona dedicada exclusivamente ao público em forma de rua e que liga directamente às exteriores da cidade. Quanto ao palco móvel, funciona à base de partículas cristalinas robotizadas que permitem a mudança de forma. Em poucos minutos, alterna de auditório sentado a em pé ou de minúsculas cabines de audiências a grandes mercados de compras. A completar este cenário, projectores gigantescos alimentados a energia solar ou leds reproduzem as imagens e os sons desta nova música pop.

Já o auditório principal combina no mesmo espaço um palco e uma torre de produção, de forma a "encorajar a directa comunicação entre produtores e artistas, conciliando actuação e produção debaixo do mesmo tecto", refere a equipa de arquitectos americano e nipónico.

Finalmente, e em sintonia com o espírito inebriante do recinto, o Hall of Fame consiste numa área com diversas funções. Será um espaço museológico das novas estrelas pop asiáticas, mas também o palco das cerimónias dedicadas a prémios ou celebrações. A partir daqui será ainda possível observar, a partir de ecrãs gigantes, todos os restantes eventos e acontecimentos a decorrer no recinto.

Espaço alucinado e alucinante, o Taipei Pop Music Center "é um ambiente coerente, não apenas por ser uma colecção de espaços performativos mas também por vir a ser uma vibrante parte da cidade. Hollywood está para o cinema assim como o Centro Taipei Pop Music estará para a música pop asiática", afirmam os arquitectos

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Já disponiveis resultados do concurso internacional "A House in Luanda"

Shortlist


O objectivo deste concurso de ideias é claro: conceber uma habitação unifamiliar de construção radicalmente barata para Luanda, cidade sujeita a uma enorme pressão demográfica e num processo intenso de transformação, adaptada às condições culturais, económicas e sociais do lugar.

Este projecto, promovido em colaboração com a Trienal de Luanda, deverá contar com a possibilidade das habitações comportarem soluções evolutivas, eventualmente em auto-construção, adaptando-se, assim, à velocidade de transformação do tecido social angolano e de Luanda como grande metrópole africana que, tendencialmente, será.

O concurso tem por finalidade seleccionar a melhor proposta para a concepção de um protótipo de unidade familiar que origine um pátio, com um baixo custo de construção, destinada a famílias em situação de grande carência, comummente constituídas por 7-9 pessoas ( Pais, 3 filhos e 2 avós ou Pais, 5 filhos, 2 avós) , num terreno de topografia plana, situado no perímetro de Luanda.

De entre os projectos escolher-se-á uma “shortlist” de 30 projectos finalistas. Os autores dos 30 projectos finalistas serão contactados pela Trienal para desenvolverem uma maqueta de apresentação da sua proposta que constará da exposição no Museu da Electricidade de 28 de Outubro 2010 a 16 de Janeiro de 2011.



Mais informação em: http://www.trienaldelisboa.com/pt

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Faro: Exposição e palestras sobre «Cidade e Espaço Social» no IPJ

Os alunos do mestrado em Arquitectura Paisagista da Universidade do Algarve vão organizar uma exposição subordinada ao tema «Cidade e Espaço Social», que decorrerá entre 20 de Maio e 4 de Junho na delegação regional do Instituto Português da Juventude, em Faro.

A mostra integra-se no Ano Europeu da Luta Contra a Pobreza e Exclusão Social e no programa de eventos «Maio Jovem», debruçando-se sobre “o papel da arquitectura paisagista no contexto da integração social”.

O evento contará com um dia de palestras, a 24 Maio, a decorrerem no auditório do IPJ, em Faro, que contará com arquitectos, arquitectos paisagistas, antropóloga, alunos, entre outras figuras.

Mais pormenores sobre estes eventos junto dos endereços electrócnicos a30044@ualg.pt e a1328@ualg.pt.

Centro Pompidou inaugurou a sua extensão em Metz


Não é um museu convencional, já que não tem colecção própria; também não é apenas um centro para exposições temporárias - ambiciona ser mais do que isso. O novo Pompidou-Metz, ontem oficialmente inaugurado pelo Presidente francês, Nicolas Sarkozy, quer ser para esta cidade francesa a leste de Paris (80 minutos, de TGV) o que o Museu Guggenheim foi para Bilbau.

"O que aqui se joga não é mais nem menos do que o renascimento da Lorena", disse na inauguração o Presidente francês, à frente de uma embaixada de centenas de convidados que viajaram de Paris e praticamente lotaram a capacidade do novo e desconcertante edifício projectado pela dupla de arquitectos Shigeru Ban, japonês, e Jean de Gastines, francês.

Do que Sarkozy, citado pela agência AFP, estava a falar era do projecto mais amplo de modernização da capital da Lorena, uma cidade de 130 mil habitantes, deprimida e algo abandonada à sua imagem de velha praça militar (na fronteira com a Alemanha e o Luxemburgo) e de centro industrial que já viveu melhores dias.

Agora, com o seu novo Pompidou - na que é a primeira "antena" na província de uma grande instituição cultural parisiense -, Metz começa a ver concretizado um puzzle de renovação urbanística numa área de 50 hectares que incluirá um centro de congressos e uma mediateca, além de novos espaços habitacionais e comerciais, num plano genericamente gizado pelo arquitecto-urbanista Nicolas Michelin.

Por agora, o que chama mesmo a atenção no lugar é a arquitectura do Centro Pompidou-Metz: uma estrutura em "mikado" formada por três "caixas de sapatos" sobrepostas, suportadas por três pilares e cobertas por uma membrana que Shigeru Ban disse ter sido inspirada por um "chapéu de chinês" - e que o jornalista do Libération, Vincent Noce, associou a "uma casa dos Estrumfes", as personagens do ilustrador Pierre Culliford.

Cem a 120 mil visitantes

No conjunto, o edifício tem uma área de 10 mil metros quadrados, metade destinados a exposições. Inclui dois auditórios, com 196 e 144 lugares cada. A construção, projectada há uma década e iniciada há três anos, custou 72,5 milhões de euros. A expectativa dos responsáveis (o director é Laurent Le Bon) é que o museu atraia anualmente à capital da Lorena entre 100 mil e 200 mil visitantes.

A exposição inaugural tem por título Obras-primas?, e reúne 780 obras dos principais nomes da arte moderna e contemporânea desde o início do século XX, empréstimos tanto da casa--mãe parisiense como dos museus do Louvre, Quai Branlay e Versalhes.

Braque, Malevitch, Chagall, Léger, Brancusi, Kandinsky, Picasso, Ernst, Pollock, Giacometti e Dubuffet são alguns dos nomes representados na exposição que Vincent Noce classifica como "a Primavera de Metz, que convida a uma bem-humorada revolta contra todos os 'ismos'".

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Oportunidade de exposição de casos sobre projectos de arquitectura na fase de licenciamento

O Conselho Directivo da Secção Regional do Sul da Ordem dos Arquitectos (CDRS-OA) deliberou organizar uma sessão dedicada ao tema da Apreciação de Projectos de Arquitectura.

O Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, que regula esta matéria, foi recentemente alterado pelo Decreto-Lei 26/2010 de 30 de Março, mantendo, no entanto, o articulado relativamente à apreciação dos projectos de arquitectura.

Trata-se de uma matéria que frequentemente é debatida entre os arquitectos, seja pelos que fazem a apreciação de projectos, seja pelos que os submetem a licenciamento.

A morosidade dos processos, com os inerentes prejuízos (para a sociedade, a economia e o crédito profissional), deve-se muitas vezes a esta fase do licenciamento. Será que os arquitectos que trabalham nos municípios são muito zelosos? Será que os arquitectos que submetem os projectos a licenciamento desconhecem as normas aplicáveis? Será que os pareceres são suficientemente claros? Numa época em que tanto se fala de responsabilidade, haverá necessidade de apreciar os projectos de arquitectura? Estas e muitas outras dúvidas justificam a realização desta jornada.

Pretende-se fazer uma sessão em que se enquadre técnica e juridicamente esta tarefa dos arquitectos e em que sejam apresentados casos de processos que possam ser exemplares para o debate.

O CDRS-OA convida os arquitectos a participarem nesta sessão e a apresentarem desde já casos que considerem exemplares para discussão.

Os documentos – breve descrição num máximo de 2 A4 de texto e 2 peças desenhadas - devem ser enviados até dia 15 de Junho para o mail RJUE@oasrs.org.

O CDRS–OA seleccionará os casos que considere serem mais elucidativos para o debate.

Participe. Dê-nos a conhecer casos paradigmáticos que ilustrem esta discussão.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Academia de Artes e Letras Americana distingue Siza Vieira


O arquitecto Álvaro Siza Vieira foi nomeado membro honorário da Academia Americana de Artes e Letras, recebendo o título numa cerimónia que terá lugar a 19 de Maio, em Nova Iorque, declarou fonte do seu gabinete, acrescentando que o arquitecto deverá "estar presente" no evento.

Álvaro Siza Vieira e o japonês Fumihiko Maki foram os dois arquitectos escolhidos este ano pela academia de 112 anos como membros honorários na categoria de artistas estrangeiros, revelou a Associated Press.

A actriz Meryl Streep e o maestro James Levine estão entre os novos membros deste "clube de elite", que integra nomes como a escritora Toni Morrison e os rea- lizadores de cinema Woody Allen (que em 1979 dirigiu Meryl Streep no filme Manhattan) e Martin Scorsese, que foram, até agora, os únicos cineastas a figurar neste rol de distinção. Streep e Levine entram, ao contrário de Siza Vieira e Fumihiko Maki, para a categoria de artistas americanos, por razões óbvias, embora os quatro galardoados sejam nomeados para a categoria "genérica" de Artes.

A categoria de "membro honorário" da Academia Americana de Artes e Letras foi criada em 1983, para distinguir artistas americanos cujo trabalho adquire relevância para além dos campos tradicionais da música, literatura, e das artes plásticas, que a academia normalmente distingue. Já a categoria de "honorários estrangeiros" foi criada em 1929.

Meryl Streep, aquando do anúncio da sua entrada para a categoria honorária da Academia de Artes e Letras, admitiu sentir-se "estupefacta" face à distinção, declarando não pensar sequer que a deixassem "pôr um pé na cozinha".

Quanto a Álvaro Siza Vieira, recorde-se que já no ano passado o arquitecto foi distinguido com a medalha de ouro do Royal Institute of British Architects, depois de ter recebido uma condecoração semelhante da mesma organização em 2008. Estes galardões juntam-se assim ao Prémio Pritzker, que Siza Vieira já tinha recebido em 1992 pelo projecto de renovação do Chiado.

Fumihiko Maki, outro dos galardoados da Academia Americana de Artes e Letras, recebeu o Pritzker em 1993, pelo "carácter intemporal" dos seus projectos. O arquitecto japonês desenhará, com o britânico Richard Rogers, os dois edifícios que serão erguidos no terreno do World Trade Center, em Nova Iorque.

Trienal de Arquitectura de Lisboa apresentada oficialmente

A segunda Trienal de Arquitectura de Lisboa, subordinada ao tema ‘falemos de casas’, inspirado no poema de Herberto Hélder com o mesmo nome, decorrerá entre os dias 14 de Outubro de 2010 e 16 de Janeiro de 2011 e foi apresentada esta terça-feira numa sessão que contou com a presença de António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, João Belo Rodeia, Presidente da Ordem dos Arquitectos, curador geral Delfim Sardo e José Mateus, director da Trienal.

Todos os conteúdos da iniciativa ficaram a cargo de Delfim Sardo, que procurou centrar a Trienal na casa e na habitação, relacionando-as com as especificidades locais de cada cidade e a globalização. Haverá dois concursos inseridos na programação da Trienal. O primeiro intitula-se ‘projecto Cova da Moura’ e consiste num desafio lançado às escolas de arquitectura e arquitectura paisagista, com o objectivo de compreender como a arquitectura pode contribuir para melhorar este bairro da Amadora, tendo em conta a complexa realidade social e cultural em que se insere.

O segundo concurso tem uma dimensão internacional e chama-se ‘A house in Luanda: Patio and Pavilion’. Consiste em desenvolver uma habitação unifamiliar nesta cidade que possui uma forte pressão demográfica. A grande contingência passa pelo facto de o projecto não poder ter um valor superior a 25 mil euros.

Também inseridas no âmbito da Trienal, estarão três exposições. A primeira terá lugar no Museu Colecção Berardo sob o nome do poema de Herberto Hélder: “Falemos de casas”; a segunda estará no Museu da Electricidade/ Fundação EDP e exibirá os resultados dos concursos; e a terceira terá lugar no Museu do Chiado, intitular-se-á ‘Falemos de casas: quando a arte fala de arquitectura’ e fará a ponte entre arte e arquitectura. De cada uma das exposições resultará um catálogo.

A 19 e 20 de Novembro haverá uma Conferência Internacional na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa que visa explicitar a relação entre arquitectura e democracia.

Outros projectos associaram-se à Trienal, como é o caso da exposição de António Bolote, ‘A última luz do dia’ ou ‘A cidade (não) existe’ de Pedro Machado Costa.

A Trienal representará Portugal na 12ª Bienal Internacional de arquitectura de Veneza, naquele que constitui um dos momentos mais importantes de divulgação internacional da arquitectura.

António Costa, relembrou o facto de a arquitectura nos 'perseguir', o que “coloca um problema político- a liberdade individual do criador. Por isso é importante alargar o debate público sobre a arquitectura. É fundamental a formação dos públicos”.

Após o sucesso alcançado pela primeira edição do evento, em 2007, a Trienal tem como missão promover a arquitectura, colocando-a no debate público e afirmando-a na procura da melhor qualidade de vida.

Segundo João Belo Rodeia, a Trienal é “um ambicioso projecto que envolve a sociedade civil e visa ultrapassar o âmbito da ordem dos arquitectos”. A sua programação dirige-se, portanto, para a população em geral e não para o público da área.

Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt

terça-feira, 30 de março de 2010

Isabel Alçada defende Parque Escolar


A polémica sobre a empresa Parque Escolar tem dominado a audição na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República, com o PCP e o BE a darem exemplos de casos que consideram suspeitos.

Ana Drago, deputada do Bloco de Esquerda, diz que “a Parque Escolar encontrou caminhos para cumprir a lei que na prática subvertem a lei. Por exemplo, para a Escola Artística Soares dos Reis existem três projectos de arquitectura diferentes, com três contratos diferentes, com o mesmo gabinete de projectistas, ou seja, aquilo que seria o projecto de intervenção na área da arquitectura - pelo valor que teria seria obrigado a ir a concurso público – a Parque escolar fez três contratos diferentes à mesma equipa de projectistas”.

Isabel Alçada defendeu esta empresa pública criada pelo Governo, para construir e recuperar escolas em todo o país, assumindo toda a responsabilidade pela empresa “tal como o Sr. ministro das Finanças também o fará, porque co-tutela a Parque Escolar”.

A ministra da Educação repete que os ajustes directos das obras e a ausência de concursos públicos estão dentro da lei, até porque o Governo consagrou previamente um regime de excepção para que estas obras, ao abrigo da Parque Escolar, fossem mais rápidas.

Prémio Pritzker entregue a Kazuyo Sejima





O Prémio Pritzker, o mais conceituado galardão de arquitectura do mundo, foi atribuído aos arquitectos japoneses Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa. O júri elogia o uso que Sejima e Nishizawa fazem da luz e das transparências nos edifícios que desenharam um pouco por todo o mundo - do Japão à Holanda, passando pela Alemanha, Inglaterra, Espanha ou França. São os autores do edifício do New Museum de Nova Iorque (2007) e estão a desenvolver o projecto para o pólo multifuncional Serralves 21, que deverá albergar as reservas da Fundação de Serralves.



quinta-feira, 18 de março de 2010

SOftware alternativo para arquitectura e desenho assistido por computador (Cad)


De: Jestem hardkorem


Não existe margem para dúvida de que o software da autodesk é lider de mercado quanto a software dedicado a sistemas cad para arquitectura, engenharia e demais áreas onde o rigor é exigido no desenho técnico.

Mesmo assim é difícil a muitas empresas e profissionais liberais, público alvo deste software, acompanhar as contstantes actualizações de software a preços que começam nos 1200€ até preços de pacotes completos que podem facilmente chegar aos 5000€ ou 8000€.

Vejamos um caso prático como exemplo:

Um simples atelier com dois sócios fundadores em ínicio de actividade que desejem manipular desenhos com extensão de dwg, extensão nativa deste software e que muitas vezes é exigida em algumas das camaras de portugal.

Terão de dispender para as versões base qualquer coisa como 2400€ e somente para desenho a 2d.

Se juntarmos um programa de modelação e renderização fotorealista dispendem qualquer coisa como 3500€ mais 2000 a 3000€ em plugins e afins de modo a terem tudo legalizado e prontos a trabalhar.

Para inicio de actividade 8000€ é muito sem um retorno imediato, não contando com edição de imagem se for preciso, video e fotomontagem, topografia, medições e orçamentos para não falarmos de software de calculo para estruturas e de apoio á execução dás especialidades de engenharia.

Felizmente existem alternativas bem viáveis já para ambas as situações e algumas até de forma gratuita.

Assim deixo-vos alguns dos melhores exemplos de software, uns gratuitos outros a pagar mas em quantias que chegam a ser 10 a 20 vezes menores que o software habitual.

Zwcad, http://www.zwcad.org/

AXCAD, em http://www.axcad.com/

BRICSCAD, em http://www.bricscad.com/

INTELLICAD, em http://www.intellicad.com/

CADian, em http://www.cadian.com/english/product/CADian.asp

CADopia, em http://www.cadopia.com/

Adeko, em http://www.adeko.com.tr/

Progesoft, http://www.progesoft.com/


Em matéria de 3d e modelação o Sketchup da google veio para ficar e é gratuito.

Para alem de impressionar no novo modo de modelação contém hipotese de integração com software profissional de uma forma muito segura e estável.

Um dos grandes modeladores tridimensionais já usado e principalmente desenvolvido para a industria do cinema é Blender com igualmente muitos plugins fotorealistas um deles muito bom e gratuito como o YafRay.

3D

Sketchup, www.sketchup.google.com

Blender, http://www.blender.org/

Proposta para a atribuição do nome de Nuno Teotónio Pereira ao Auditório de Edifício-Sede da OA


No âmbito da Sinalização do Edifício-Sede da OA prevista no Plano de Actividades 2010 e sem prejuízo do respectivo desenvolvimento, foi aprovado na 39ª Reunião Plenária do Conselho Directivo Nacional que o Auditório do Edifício-sede da Ordem dos Arquitectos se passa a denominar Auditório Nuno Teotónio Pereira, assim assinalando o relevante papel associativo do Arquitecto Nuno Teotónio Pereira desde o 1º Congresso Nacional de Arquitectura, em 1948, e homenageando a sua ampla dedicação à defesa do papel social e do pleno reconhecimento público da profissão de arquitecto em Portugal.
Fonte: Ordem dos Arquitectos Secção Regional Sul

domingo, 14 de fevereiro de 2010

O verdão de Cuibá - Mato Grosso - Brasil




Para a cidade-sede do campeonato do Mundo de Futebol a realizar no Brasil em 2014, Cuiabá, capital do Mato Grosso, está prevista a construção do Cuiabá Arena, ou, conforme lhe preferem chamar carinhosamente os brasileiros, o Verdão. Esta denominação está relacionada com a sua localização, no bairro do Verdão, mas também alude aos três grandes ecossistemas que rodeiam a cidade - Amazonas, Pantanal e Cerrado. Mas também remete para a intenção dos seus autores, o colectivo de arquitectos liderado por Sérgio Coelho, Adriana Oliveira e Maurício Reverendo, que coordenam o atelier GCP arquitectos, de ser um estádio emblemático do ponto de vista do consumo energético. Pretende ser um estádio "verde" e almejar a mais alta distinção nesta área, a certificação LEED.

Com uma área bruta de construção de cerca de 300 mil metros quadrados organizados em cinco pisos, o Verdão será um equipamento multiusos que procura responder não apenas aos rigorosos requisitos da FIFA para estádio - sede do campeonato do Mundo de Futebol - mas também servir como pólo de desenvolvimento da região. Para além do estádio, terá valências ao nível da cultura, educação e lazer, como centro de convenções, palco para shows e feiras, cinemas, restaurantes, hotéis, estacionamentos, lagos, bosque, pista para caminhada, e todo o equipamento foi pen- sado para a sua utilização durante e após o Campeonato do Mundo. Assim, durante o evento, apresenta-se com capacidade para 42 263 espectadores, findo o qual poderá ser desmontado, e lotação reduzida para 27 000 espectadores. O edifício é flexível e parcialmente desmontável, recorrendo a uma estrutura de betão armado na parte permanente e outra metálica modular na parte móvel, que permite que algumas arquibancadas e respectivas coberturas sejam desmontadas e colocadas noutros locais.

As fachadas exteriores serão em pórticos verticais metálicos ancorados aos pilares pré-moldados, revestidos em membrana impermeável de PVC. Para proteger da forte radiação solar do sul e permitir ventilação cruzada ao imóvel, serão utilizadas sombreadores tipo "brises soliel" em madeira, que os arquitectos fazem questão que seja certificada, i.e., madeira que resulta de um plano de florestação e não do abate indiscriminado de árvores.

A nova Arena terá sistema de reutilização de água, tanto de chuva como de esgoto cinza, devidamente tratadas via ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais). A água reciclada será utilizada para descarga de bacias sanitárias, abastecimento do sistema de ar-condicionado (à base de tubagens de água ) e irrigação do relvado do campo de futebol , este último com um consumo diário de aproximadamente 40 m3. Ainda, todas as instalações hidráulicas, eléctricas e de ar condicionado da nova Arena atenderão os mais rigorosos preceitos ambientais e de eficiência energética e este conjunto de soluções irá possibilitar almejar o LEED. Verde, simples e funcional. Assim é o Verdão.
Por: Claudia Melo
Em: dn.sapo.pt

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Jean Nouvel na Imagina 2010 - Feira dedicada á tecnologia 3D

O arquitecto francês Jean Nouvel, vencedor do prémio Pritzker em 2008, participou na Imagina 2010, uma importante feira europeia dedicada à tecnologia 3D, que decorreu recentemente em Monte Carlo. Nesse evento, Nouvel, autor de mais de duzentos projectos espalhados por todo o mundo, deu uma palestra sobre a utilização do computador e das tecnologias 3D no seu trabalho.

JEAN NOUVEL – O computador alterou completamente o trabalho do arquitecto, porque agora pode-se simular tudo, pode-se desenhar mais rapidamente, pode-se decompor um edifício em partes separadas. Pode-se verificar todas as combinações, e daí haver novas e extraordinárias possibilidades para a concepção e para a realização.

CLAUDIO ROCCO – O senhor disse que as imagens são mentiras. Com as novas tecnologias mente-se menos?

J N – Com as novas tecnologias pode-se mentir na mesma e talvez melhor. É aí que reside o problema ético. Mas também é verdade que essa mentira sempre existiu: eu falava das perspectivas ditas “de promoção”, com um grande ângulo em que as divisões aparecem três vezes maiores, com carros de luxo em primeiro plano, as árvores e tudo o que quisermos. Deixou-se de ver o que é a arquitectura, e só se vêem sinais de luxo, que estão à venda ao mesmo tempo. Esta mentira existe sempre, mas com o computador se existir uma ética, pode-se representar as coisas de forma muito, muito fiável. Assim, seria bom estabelecer um certo número de regras, uma espécie de código ético que permita assegurar que o que se vê é verdadeiro.

CR – Acha que algumas das suas obras não poderiam ter sido realizadas sem o computador?

JN – Isso é absolutamente verdade, ou seja, em primeiro lugar não teria as ideias que tive, porque o computador abriu-me a mente. Por exemplo, eu trabalho muito com a luz e existem coisas que nunca poderia ter imaginado sem o computador.
Em segundo lugar existem coisas que nem sequer poderia realizar: actualmente, por exemplo, estamos a trabalhar na abóbada do Louvre Abu Dhabi, que é uma espécie de poço de luz organizado através das abóbadas perfuradas, e onde as manchas de luz desaparecem e se juntam.
Se quisesse simular e trabalhar isso há dez anos teriam sido necessários dois ou três séculos, o que é demasiado para mim. Com o computador pude fazê-lo.

CR – Chegamos à relação com o passado.
Em algumas das suas obras, por exemplo, na Ópera de Lyon, integrou estruturas antigas em estruturas modernas. Qual é a relação do arquitecto com o passado? Como se integra o moderno no antigo?

JN – Creio que devemos servir-nos sempre da história e dos precedentes. O que falta frequentemente na arquitectura contemporânea é esse elo com a história e com a geografia.
Eu digo que é sempre necessário estabelecer uma relação com o precedente e reutilizar mais frequentemente essa matéria. Efectivamente, na História muitas obras-primas foram feitas ao longo de séculos por sedimentação.

CR – As cidades de hoje! Acha que as cidades de hoje continuarão a existir dentro de cinquenta ou cem anos? Como vê, como imagina a cidade do futuro?

JN – É preciso ter em consideração que o futuro não são cidades novas. As cidades estão sempre em mutação. O que é importante actualmente é ver quais são os factores dessa mutação. No séc.XX acumularam-se rapidamente muitos bairros novos, muitos edifícios novos que não estão em interferência, estão simplesmente acrescentados.
A cidade é muito estereotipada, por isso é necessário que as cidades se movimentem em torno de si próprias. É esse movimento que lhes vai dar uma complexidade e, espero, mais humanidade e mais profundidade. O futuro das cidades já lá está em cerca de cinquenta por cento.
Uma das coisas extraordinárias em “Blade Runner”, o filme de Ridley Scott, é que se via bem que o futuro estava sempre em conflito ou em relação, ou em sobreposição com a matéria existente, com os edifícios do século passado. É essa relação entre o futuro e o passado que criou a cidade.

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Texturas de Valsassina


A Câmara Municipal de Tomar, numa parceria com o Núcleo do Médio Tejo da Ordem dos Arquitectos, inaugurou no dia 9 de Fevereiro às 18H00, na Casa dos Cubos, a exposição de Arquitectura de Frederico Valsassina Heitor.


“Texturas” é o tema da exposição do arquitecto que recebeu o Prémio Valmor 2004, com o projecto Art’s Business Center, no Parque das Nações. Até dia 25 de Fevereiro podem ser vistas 19 maquetes de projectos de Frederico Valsassina. “Luz e sombra, transparências e opacidades, formam um movimento incessante de cheios e vazios e potenciam assim a leitura de múltiplas fachadas, numa atitude nítida de abstracção que ultrapassa a caracterização do edifício em si e se estende ao tecido da cidade.”


Frederico Valsassina nasceu em Lisboa em 1955. Licenciado em Arquitectura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, em Julho de 1979, formou o seu atelier em 1986. A sua obra está representada nos vários campos da Arquitectura e marca presença no panorama nacional e internacional. Trabalha actualmente em associação com outros arquitectos, portugueses e estrangeiros.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

The Villa - Libeskind Signature Series

Segundo Libeskind, esta nova série de habitações projectadas por ele, nascem como uma pérola nasce de uma roca definindo espaços interiores completamente novos na temática da habitação.
Segue assim a sua inssessante busca pela contemporaneadade desenhando espaços inovadores com altos padrões de design, sustentabilidade e técnologia.
O que se verifica neste projecto assim como em outros de libesking não colocando em causa a sua grande originalidade na execução dos seus projectos e como os resolve em termos programaticos, é que se preocupa demasiado com o "envelope". Aquilo que é observado de fora pelo espectador.
Neste sentido esta preocupação por vezes implica um deteoramento no desenho dos interiores o que dificilmente acontece com libeskind.
Realizada através de processos de pré fabricação, libeskind projecta esta casa com mestria, revelando preocupações tanto ao nível exterior como interior, adequando as suas opções consoante as necessidades de luz e conforto para a habitação.

Construção completada em 2009
Site: www.daniel-libeskind.com













segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Ordem espera “luz verde” para avançar com aldeia do meco

O executivo camarário deverá apreciar no próximo mês o pedido de alteração ao Plano Director Municipal (PDM) solicitado pela Secção Regional do Centro (SRC) da Ordem dos Médicos (OM) que permitirá avançar com o processo de instalação na zona da Adémia, freguesia de Trouxemil, do ambicioso projecto da Aldeia do Médico, que prevê a construção da Casa do Médico, de um Centro de Congressos e ainda do edifício que será a sede administrativa da OM em Coimbra.

O mesmo foi confirmado, ao Diário de Coimbra, por José Manuel Silva, presidente da SRC-OM, garantindo que, se a alteração ao PDM for aprovada, como se espera, ficará tudo a postos para que seja lançado «logo de seguida» o concurso público para o projecto de arquitectura da Aldeia do Médico, que ocupará cerca de dez hectares de terreno, na zona da Quinta do Couto, na Adémia, num investimento de vários milhões de euros.

«Temos todos os processos em suspenso porque estamos dependentes da proposta de alteração do PDM», adiantou José Manuel Silva, que já este mês teve uma reunião com Carlos Encarnação onde viu confirmadas, informalmente, as propostas de alteração que a OM tinha feito àquele documento, no sentido de ser aumentada a capacidade de construção para o terreno em causa. «Precisávamos de ter um bocadinho mais de folga», adiantou o médico.

Para além da sede administrativa da SRC-OM em Coimbra, o projecto prevê a construção de residências assistidas para médicos aposentados – a Casa do Médico – garantindo-lhes independência, qualidade de vida, conforto e segurança. Junta-se um Centro de Congressos com capacidade para 1.500 pessoas, com um espaço polivalente pronto a receber actividades científicas, formativas e de lazer, e que incluirá um restaurante panorâmico. Um “pacote” que poderá, como admite José Manuel Silva, captar para Coimbra o Turismo Científico.

Naquela área, onde está uma chaminé de uma antiga cerâmica que a OM quer preservar, está prevista ainda a construção do Museu do Médico, um anfiteatro romano para espectáculos ao ar livre, uma piscina, spa e uma zona de jogos mista, com circuito de manutenção e um court de ténis que serão construídos, como sempre defenderam os responsáveis da SRC, à medida das possibilidades financeiras daquela instituição.
Por: Ana Margalho
Em: diariocoimbra.pt

Melhores projectos de arquitectura da década em Aveiro

Núcleo de Arquitectos da Região de Aveiro iniciou as celebrações dos 25 anos de actividade com uma exposição de 35 obras construídas entre Janeiro de 2000 e Abril de 2009.

O Núcleo de Arquitectos da Região de Aveiro (NAAV) da Ordem dos Arquitectos iniciou as celebrações dos 25 anos de actividade com uma exposição de 35 obras construídas em diversas zonas do país.

A mostra, patente na Casa da Cultura Fernando Távora até 31 de Janeiro, é o culminar de um processo iniciado com um convite lançado pelo NAAV aos arquitectos, inscritos na Ordem dos Arquitectos, residentes ou exercendo a sua actividade profissional no distrito, para apresentarem a concurso no máximo cinco obras já construídas.

“A produção arquitectónica no país e dos membros do NAAV conheceu nos últimos dez anos um crescimento sem precedentes. Registar essa produção obedecendo a critérios de qualidade, tal como todos os arquitectos procuram, obrigou à definição de critérios apertados de selecção. Esta exposição, tal como foi definido no regulamento, seleccionou um conjunto de obras que, independentemente da localização, revelaram a melhor produção dos arquitectos do distrito nos últimos dez anos”, explica Ricardo Vieira de Melo, presidente do NAAV.

Foram submetidos 81 projectos de obras construídas entre Janeiro de 2000 e Abril de 2009, tendo sido seleccionados 35 trabalhos pelo júri constituído pelos arquitectos Jorge Carvalho, Teresa Rodeia e João Mendes Ribeiro.
(Ler notícia completa na edição em papel)

Por: Rui Cunha

Em: diarioaveiro.pt

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Exposição com projectos para escolas de países africanos lusófonos inaugura sábado, em Lisboa

São cinco projectos criados por seis arquitectos que poderão ser vistos pelo público a partir de 16 de Janeiro numa exposição intitulada "Cinco Áfricas/Cinco Escolas", com inauguração prevista para as 14:00, na sede da entidade.

A exposição é comissariada pelo arquitecto Manuel Graça Dias e mostra os projectos de escolas criados por cinco equipas de arquitectos portugueses: Inês Lobo, Pedro Maurício Borges, Pedro Reis, Jorge Figueira e a dupla Pedro Ravara/Nuno Vidigal criaram escolas para lugares específicos de Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique.
Fonte: Lusa