segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Plataforma Casa da Vizinha volta a acolher projectos

A Casa da Vizinha, recupera uma das principais funcionalidades do site original e abre portas à participação de todos os arquitectos interessados, nacionais e estrangeiros, que queiram ter os seus projectos publicados no site.

Para participar é necessário enviar um pedido para autopropostos@casadavizinha.eu.com a seguinte informação em arquivo ZIP:

Imagens

- máximo 3 imagens em JPG ou PNG do projecto proposto, com as seguintes características por imagem:

-dimensões máximas 800px por 600px

-tamanho máximo 500kb

Texto em formato DOC, RTF ou PDF com as seguintes características:

- Contactos do Autor

- Resposta à pergunta Porque é Este Projecto Sustentável? com um mínimo 1000 caracteres e um máximo de 4000 caracteres

- Memória Descritiva do Projecto

O Conselho Editorial da Casa da Vizinha avisará os autores dos projectos seleccionados para integrar o site pedindo o restante material necessário para a publicação do mesmo.

Sugestões e propostas de colaboração podem ser enviadas para casadavizinha@casadavizinha.eu

Mais informações em www.casadavizinha.eu

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Feliz Natal e Prospero Ano 2010

Desejamos a todos os nossos leitores um Feliz Natal e um prospero Ano Novo 2010.

Carta Estratégica 2010-2024 é discutida em Lisboa

A Câmara de Lisboa discute quarta-feira a Carta Estratégica 2010-2024, o documento orientador da estratégia da cidade nos próximos 15 anos e que sugere um acordo metropolitano a médio/longo prazo sobre mobilidade e planeamento.

O documento, que foi tornado público em Julho passado, foi elaborado sob coordenação de um comissariado liderado pelo investigador João Caraça e que tinha como comissários especialistas como Ana Pinho, Augusto Mateus, João Seixas, Manuel Graça Dias, Tiago Farias e Simoneta Luz Afonso.

A Carta Estratégica pretende responder às lacunas da cidade em áreas como a habitação, equilíbrio social, população, segurança, ambiente, mobilidade, criatividade, competitividade e identidade.

Entre as propostas do documento estão uma nova divisão administrativa com agrupamentos de freguesias e uma maior estabilidade das políticas municipais.

É igualmente proposta a criação de uma nova ideia urbanística que fomente a diversidade.

Para pensar de forma integrada as estratégias de Lisboa a Carta sugere a criação de uma 'Autoridade de Articulação', gerida por uma estrutura "leve", mas com um executivo politicamente legitimo e com orçamento próprio.

Para tornar progressivamente desnecessário o uso do automóvel é sugerida a criação de parques de estacionamento dissuasores, à volta da cidade, em articulação com municípios vizinhos.

Do rol de sugestões fazem ainda parte a criação de dificuldades ao trânsito de atravessamento, como "passadeiras alteadas", semáforos mais lentos e passeios mais largos.

Para conquistar a confiança dos proprietários, a Carta propõe a criação de uma balcão que, funcionando como 'fiador', seja uma espécie de agência de aluguer junto da Autoridade para a Igualdade, uma estrutura a criar, adstrita ao actual Conselho Intermunicipal para a Interculturalidade e Cidadania.

A recuperação dos centros históricos da capital é proposta com o encorajamento de "boas práticas" na recuperação do património construído (prémios pecuniários ou isenções fiscais) e a criação de uma "Carta de exemplos", que funcionaria como um "guião" para todos os projectos de recuperação de edifícios.

A promoção de silos automóvel para moradores que torne mais atractiva a habitação nos bairros históricos e a renovação urbana dos espaços públicos são outras das sugestões para recuperar os centros históricos de Lisboa.

É igualmente proposta uma maior ligação entre a capital e os bairros periféricos/problemáticos, transformando parte das antigas unidades de habitação camarária em edifícios 'open-space' que posteriormente poderiam ser alugados, "a preços competitivos", para oficinas. Escritórios ou indústrias não poluentes.

Para conquistar a confiança dos proprietários, propõe a criação de uma balcão que, funcionando como 'fiador', seja uma espécie de agência de aluguer junto da Autoridade para a Igualdade, uma estrutura a criar, adstrita ao actual Conselho Intermunicipal para a Interculturalidade e Cidadania.

Na área do ambiente, para tornar Lisboa numa cidade mais sustentável e mais eficiente do ponto de vista energético, são apontadas a redução do ruído, do consumo de água, energia eléctrica e combustíveis fósseis, da produção de resíduos sólidos urbanos e a promoção da reabilitação da estrutura ecológica da cidade e do rio Tejo.

As prioridades apontadas vão para os transportes e edifícios, com a aposta não só na aplicação dos novos regulamentos (certificação, climatização e sistemas energéticos), mas também em novas formas de arquitectura (eco-construção).
Por Agência Lusa, Publicado em 21 de Dezembro de 2009

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

‘Olhar / Look at Niemeyer’ mostra o génio do brasileiro no dia dos seus 102 anos

Mais de 300 fotografias de 103 autores estão reunidas no livro Olhar/Look at Niemeyer, que será lançado em Lisboa no dia 15 e mostra a «genialidade actual» do arquitecto brasileiro, disse à Lusa o coordenador da obra.
Mostrar a «genialidade, a ousadia e o fugir das convenções característicos da obra de Niemeyer e o apelo à dimensão humana que a vida e obra deste arquitecto ainda constituem nos dias de hoje» é um dos objectivos do livro, disse à Lusa Carlos Oliveira Santos, que escolheu para o lançamento o dia em que Oscar Niemeyer faz 102 anos.

O livro tem edição bilingue (Português/Inglês), contém um texto e um desenho inéditos de Siza Vieira e reúne imagens seleccionadas das 1100 tiradas por fotógrafos de 11 países que se candidataram a um concurso internacional. O concurso foi realizado em 2007 pela Comissão para as Comemorações dos 100 anos de Oscar Niemeyer - Portugal.

«O livro dá uma panorâmica disseminada da individualidade, da ousadia criativa de reconstrução de fórmulas e formas características de Niemeyer e da lucidez fabulosa que mantém aos 102 anos e que nos levam, necessariamente, a ter uma nova versão sobre a questão da idade», disse Carlos Oliveira Santos, professor universitário e estudioso da obra do mestre brasileiro.

Fonte:http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=157005

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Ministro das Obras Públicas defende política pública de arquitectura





O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, defendeu ontem a necessidade de «uma política pública de arquitectura para Portugal, no intuito de uma melhoria da qualidade de vida das populações». O governante, que falava na sessão de abertura do 12.º Congresso dos Arquitectos, salientou que a arquitectura «é um pilar fundamental no desenvolvimento do país, seja no que diz respeito à economia, ao desenvolvimento sustentável, à eficiência energética e às alterações climáticas, assim como na criatividade e inovação».


Texto, Álvaro Magalhães
Foto, Álvaro Magalhães
Publicado a 11-12-2009

Em: diáriodominho.pt

Famalicão: Novo mapa de arquitectura traça roteiro por 27 edifícios

Quem quiser conhecer terras famalicenses tem agora a possibilidade de se deixar guiar pelo Mapa de Arquitectura de Vila Nova de Famalicão que ontem já foi dado a conhecer ao público na Casa das Artes durante a inauguração do 12º Congresso dos Arquitectos.

O mapa concebido em parceria entre os técnicos da Ordem dos Arquitectos e os técnicos da autarquia famalicense traça um roteiro por uma série de edifícios públicos relevantes do concelho de Famalicão desde a Habitação Social Multifamiliar de Gondifelos à Casa de Cupertino Miranda Piscinas de Ribeirão Centro Social de Avidos Centro de Estudos Camilianos Mercado Centro de Apoio e Manutenção das Auto-Estradas do Norte Centro de Saúde de Delães entre muitos outros.

No conjunto destacados no mapa estão 27 edificações mas segundo Armindo Costa presidente da Câmara Municipal de Famalicão bem “poderiam ser 40 ou 50” uma vez que o objectivo é “publicitar desenvolver e atrair a Famalicão mais turistas” indicou à margem do congresso em declarações aos jornalistas.
Por: Marta Caldeira

domingo, 22 de novembro de 2009

Troufa Real apresenta "bolo de aniversário" como projecto para a nova Igreja do Restelo !!!

Arquitecto Nuno Teotónio Pereira

Um dos autores do plano de urbanização do bairro do Restelo, Nuno Teotónio Pereira, considera “uma aberração” a igreja que ali começou a ser construída na terça-feira. Para este arquitecto, a gravidade do caso deveria levar a Câmara de Lisboa a mandar parar a obra e a exigir outro projecto.

Desenhada pelo arquitecto Troufa Real, a nova igreja do Restelo inclui uma torre de cem metros de altura em forma de minarete e uma paleta cromática ousada, com paredes pintadas de dourado, vermelho, verde e cor-de-laranja. O edifício tem, num dos lados, a forma bojuda de um barco assente numas cornucópias que imitam ondas, numa alusão à época dos descobrimentos.

Autor de várias igrejas – uma das quais, a do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, classificada como monumento nacional –, Teotónio Pereira não tem dúvidas sobre a obra que está a nascer no Restelo: “Ofende de forma muito grave a paisagem urbana e os princípios basilares da arquitectura contemporânea.”

No seu entender, o projecto está completamente desenquadrado do conjunto urbano que planeou juntamente com Nuno Portas, nos anos 70, e, se for por diante, vai descaracterizar toda a encosta que se estende até ao rio. “Pela sua dimensão excessiva para as necessidades do local e pelo seu custo, nunca acreditei que fosse construído”, admite. “E, do ponto de vista da arquitectura religiosa, parece-me um completo disparate. A arquitectura das igrejas deve pautar-se pela pureza de formas e pela beleza”.

“Espanta-me por isso que o patriarcado e a própria câmara tenham consentido na sua construção”, prossegue. “A câmara deveria estar vigilante e defender os interesses da cidade”.

Movimento de opinião

Teotónio Pereira ressalva que lhe custa estar a criticar a obra de um colega – até porque partilha do princípio de que a liberdade de criação dos arquitectos não deve ser limitada. “Mas, perante este caso, não posso ficar em silêncio”, observa. “Devia formar-se um grande movimento de opinião para impedir esta obra”.

O PÚBLICO tentou perceber os meandros da aprovação deste projecto, cujos passos decisivos foram dados nos mandatos de João Soares e de Santana Lopes. Mas a consulta do respectivo processo camarário não foi esclarecedora. Tentámos, igualmente, chegar à fala quer com Troufa Real, quer com a vereadora de Santana Lopes que aprovou o projecto de arquitectura, Eduarda Napoleão, sem sucesso. Igualmente infrutíferas foram as tentativas para obter declarações por parte do actual vereador do Urbanismo, o arquitecto Manuel Salgado.

Em 2007, a propósito da escultura de Rui Chafes que o escritório de advogados de José Manuel Júdice colocou em frente à sua sede, na Avenida da Liberdade, o presidente da autarquia, António Costa, mostrou-se de acordo com uma sugestão do PCP para a constituição de uma comissão municipal de estética. Este organismo serviria para evitar a profusão de “mamarrachos”. A comissão, que de resto se destinava apenas à arte pública, acabou por não vingar.

Processo pouco claro

Apesar do seu exotismo, o projecto da igreja de Troufa Real para o Restelo foi apreciado pelos técnicos camarários como se de outro qualquer se tratasse. Não há, no processo consultado ontem pelo PÚBLICO na Câmara de Lisboa, qualquer referência dos técnicos nem à torre de cem metros, nem tão-pouco às cores a usar ou ao facto de a igreja ter a forma de um barco com ondas por baixo. Os funcionários apenas repararam em questões menores, como o número de lugares de estacionamento ou as taxas de construção a pagar pela igreja à autarquia. E estas, no valor de 198 mil euros, foram perdoadas, dada a finalidade da obra.

Fonte: publico.pt

Maqueta do projecto.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Alunos vencem prémio de desenho interior para TGV


Bancos mais elevados para sentir a velocidade como numa "montanha-russa": uma ideia "simples" valeu hoje a três alunos de arquitectura de Lisboa um prémio num concurso de ideias para o desenho de interiores do futuro TGV.

O prémio, atribuído pela multinacional Alstom, que quer concorrer à rede de alta velocidade em Portugal, distinguiu a ideia "simples e funcional" que a equipa "Feel Unique Inside", da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, composta por Manuel Damião, Samuel Fanhais e Guilherme Cardoso, apresentou a concurso.

"A nossa ideia-base era tornar as coisas mais simples e intuitivas para o povo português. A ideia de subir um bocadinho o lugar é poder sentir os 300 quilómetros por hora passar junto à janela como numa montanha-russa. Além disso, as pessoas mais velhas têm mais facilidade em aceder a lugares mais altos porque não precisam de se baixar para se sentar e as pessoas que não conseguem pôr a bagagem por cima podem pô-la em baixo", disse à Agência Lusa Manuel Damião.

A Alstom, empresa que construiu os comboios que actualmente fazem o serviço Alfa Pendular, da CP, e que quer concorrer também ao projecto do Metro Mondego, as ideias são válidas, mesmo sem a certeza de como irá correr o concurso para o TGV.

"Não sabemos quais vão ser os requisitos e as especificações técnicas para um caderno de encargos codo projecto da alta velocidade em Portugal, quando o conhecermos logo veremos se as ideias são compatíveis e incorporáveis", disse à Lusa Ângelo Ramalho, presidente da Alstom Portugal.

"Para já, são ideias excelentes de gente que exibiu uma capacidade técnica e uma criatividade a toda a prova. E são ideias que tanto são válidas em Portugal como em outra parte do mundo. E se pudermos utilizá-los em projectos em outras partes do mundo, a satisfação será ainda maior", acrescentou.

Na apresentação dos vencedores, o desenhador Xavier Allard, da Alstom, destacou a ideia "simples e pura" de jogar com a altura dos bancos como um factor novo na organização do interior dos comboios, que permite várias soluções modulares.

Os três vencedores ganharam a oportunidade de estagiar num dos escritórios de design da Alstom.

Estudantes de arquitectura e design dão nova cor aos transportes públicos


Na expectativa de transformar a paisagem urbana, quatro autocarros e quatro carruagens de metro das cidades de Lisboa e do Porto servem, até ao dia 26 de Novembro, como montra de criatividade para alunos de escolas de design e de arquitectura das duas cidades.

O projecto Re-Make'09, da empresa de Tintas Cin, desafiou, em 2009, oito universidades de Lisboa e do Porto a utilizarem os transportes públicos como espaços para obras de arte juntando uma cor e um estilo musical em cada tema: Golden Oldies, Red Samba, Purple Funk, Green Etnic, Blue Lounge, Grey Techno, White Rock & Black Chill e Pink In.

No Porto, fundindo formas e sons, a Escola Superior Artística do Porto vestiu um autocarro de rosa choque em fundo psicadélico e a Universidade Católica centrou-se em silhuetas em fundos brancos a que deu o nome "White Rock & Black".

Já a Escola Superior de Artes e Design camuflou de cinzento o exterior de uma carruagem. Os alunos da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP) apostaram num ambiente lounge, reproduzindo um painel de azulejos em tons de azul no chão de uma outra.

Rui Ferro, professor da FBAUP e membro da unidade "Projectos Vivos", responsável pelo adornamento da carruagem de metro que percorre a linha Dragão-Matosinhos, afirma que o resultado do projecto é "positivo". "Para os alunos, as condicionantes do meio ou dos materiais são restrições importantes, o que o torna ainda mais aliciante."

Em 2008, a 1.ª edição de Re-Make decorreu apenas em Lisboa e levou seis personalidades de diversas áreas, entre as quais o estilista Dino Alves e o cantor Tiago Bettencourt, a recriar seis eléctricos da Carris.


Por: Carla Miranda

Fonte: icicom.uc.pt

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Sede da Vodafone recebe Prémio Valmor de Arquitectura


A Câmara Municipal de Lisboa (CML) atribuiu ao edifico da Sede da Vodafone, no Parque da Nações, o prémio Valmor e Municipal da Arquitectura 2005.
A atribuição deveu-se, segundo a autarquia, à «qualidade arquitectónica do projecto, que contribuiu significativamente para a salvaguarda do património e valorização da cidade de Lisboa, projectando-a como uma urbe moderna, sustentável e cosmopolita».

O imóvel foi projectado pelos arquitectos Alexandre Burmester e José Carlos Cruz Gonçalves, tendo sido construído em 2002, segundo o divulgado em comunicado.

Associado desde 1982 ao Prméio Municipal de Arqutectura, o Prémio Valmor resulta do testamento do Visconde de Valmor, premiando diversos tipos de edificação ou obras de arquitectura paisagista.

O Prémio Valmor já distinguiu o edifício da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, o Pavilhão de Portugal e o Pavilhão do Conhecimento, o Amoreiras Shopping Center e a Sede, jardins e museu da Fundação Calouste Gulbenkian, entre outros.


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Exposição Geração z #1 na Ordem dos Arquitectos


A revista Arq|a convida todos os interessados a estarem presentes para a inauguração da exposição "Geração Z #1" que se realizará no dia 21 de outubro pelas 21 horas, na galeria da Ordem dos Arquitectos da Secção Regional Sul, Travessa Carvalho 21-25 Lisboa.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Um dia explicarás assim um projecto...

Raffles City Hangzhou - UN Studio



O edifício de uso misto da cidade Raffles desenvolvido em altura está localizado perto do rio Qiangtan em Hangzhou, capital da província de Zhejiang, situada 180 quilómetros a sudoeste de Xangai.

O projeto incorpora escritórios, zonas de lazer e comércio, habitação e instalações de hotel marcando o local de culturalmente no âmbito de uma nova paisagem urbana de Quianjiang e arredores.

Raffles City Hangzhou atingirá uma altura de 60 pisos, apresentando pontos de e para o rio Qiantang e Lago Oeste, com uma área total de quase 400.000 m2.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Arquitecto português é finalista em concurso internacional do Guggenheim


David Mares é um dos dez finalistas da "Competição de Abrigos", promovida pelo Museu Guggenheim de Nova Iorque. Vencedores são conhecidos a 21 de Outubro.

O português David Mares é um dos finalistas do desafio "Competição de Abrigos" (Shelter Competition) lançado pelo Museu Guggenheim de Nova Iorque a designers profissionais e amadores de todo o mundo.

Mais de 600 participantes de 68 países responderam à proposta de construir um projecto em 3D de um abrigo em qualquer local do mundo utilizando programas como o Google SketchUp e o Google Earth. Entre os dez finalistas, seleccionados pelos estudantes da Lloyd Wright School of Architecture, encontra-se "CBS - CORK BLOCK SHELTER" do arquitecto David Mares.

O projecto apresenta um abrigo em cortiça localizado no Vale dos Barris na Serra da Arrábida. Em declarações ao JPN por e-mail, o autor explica no que pensou para a sua criação:

"Penso que a ideia mais embrionária foi criar uma caixa que tivesse dois estados distintos: estado de viver/estudar e o estado de descanso. Pensei então numa caixa com várias aberturas mas que pudesse cortar por completo a relação interior/exterior quando necessário."

O arquitecto optou pela cortiça pelas suas "óptimas" características de isolamento "acústico e térmico" e por se tratar de um "bom impermeabilizante". Além de que, salienta David Mares, trata-se de "um material ecológico".

Até agora, o seu abrigo em cortiça conseguiu mais de 30 mil votos, tornando-se no mais votado dos dez finalistas. Entre os projectos participantes, David Mares destaca o "Waste-Pickers Shelter" do colombiano Alexander Niño Ruiz, por "remontar ao conceito riquexó japonês" sendo um "abrigo móvel".

A votação decorre até 10 de Outubro. A 21 de Outubro, na cerimónia de comemoração do 50.º aniversário do Guggenheim, será anunciado o vencedor escolhido pelo público, bem como aquele seleccionado pelo painel júris.

Fonte: http://jpn.icicom.up.pt/2009/10/01/arquitecto_portugues_e_finalista_em_concurso_internacional_do_guggenheim.html

Por Tatiana Henriques - jpn@icicom.up.pt

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Jovens arquitectos portugueses nomeados na shortlist do WAF (World Architecture Festival)- para a categoria Future Projects - Cultural


O atelier português OTO + Jorge Graça Costa - arquitecto, estão nomeados para a shortlist da WAF - World Architecture Festival na categoria Edificio Cultural fruto de um concurso internacional galardoado com o 1º prémio ha um ano atrás.

A arquitectura tem por objectivo primordial interpretar formalmente, de maneira adequada, o seu momento histórico ao resolver problemas específicos de organização espacial (programa, lugar, construção, economia, factores ambientais, entre outros) o que inclui necessariamente a sustentabilidade.


O grande desafio que se coloca nos edifícios e nas cidades deste século é a optimização dos recursos, através do diálogo entre o homem e a natureza numa filosofia de fazer mais com menos (do more with less).

O projecto da sede do Parque Natural, em Chã de Caldeiras na Ilha do Fogo, em Cabo Verde, possui uma abordagem holística da sustentabilidade.

Esta conjugação com o património natural, o vulcão e a cratera, único e de uma beleza rara no mundo, fará com que reúna as condições ideais para o reconhecimento do Pico do Fogo como património mundial.

A ideia base é projectar o edifício de modo a ser parte da paisagem e a paisagem ser parte do edifício, havendo uma fusão entre os elementos.



O conceito é estender a zona vulcânica assim como as varias espécies vegetais existentes no Parque Natural do Fogo para a zona da nova sede administrativa, convidando os visitantes e locais a descerem até a cota inferior, de uma forma suave, através de percursos pedonais desenhados criteriosamente entre pedras vulcânicas.


A abordagem projectual não se limitou meramente a questões programáticas e estéticas, abordando de uma forma integrada com a Arquitectura questões necessárias ao uso da edificação e gestão racional do recursos recorrendo a sistemas de aproveitamento das águas pluviais, aquecimento e arrefecimento passivos, qualidade do ar e da água, maximização da iluminação natural, energias de fontes renováveis, etc,.


Esta intervenção para o governo de Cabo Verde visa fazer de Chã de Caldeiras um povoado auto-sustentável, trabalhando com pequenos pontos de fornecimento de energia renovável.


São destacadas as vertentes ambiental (para minimizar os impactos ambientais), a energética (que estará ligada à economia de recursos de energia, que é escassa no local), bem como a social (por se tratar de um edifício que será usado pela população local coma pólo dinamizador).


Um edifício feito pela população para a população utilizando mão-de-obra local e trabalhando com materiais locais de baixo impacto ambiental.


O Parque Natural ganhará um edifício diferente em Cabo Verde, um pólo de atracção turística, além de centro de formação e de apoio a outras actividades.

Equipa técnica:

OTO:

ARQ. MIGUEL RIBEIRO DE CARVALHO
ARQ. NUNO TEIXEIRA MARTINS
ARQ. RICARDO BARBOSA VICENTE
ARQ. ANDRE CASTRO SANTOS


SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

ARQ. JORGE GRAÇA COSTA
WEE - WIDE ENDOGENOUS ENERGY SOLUTIONS

Informações e Contactos:

OTO arquitectos
Tlm.: (+351) 93 464 52 21
Tel.: (+351) 21 387 88 37
Fax: (+351) 21 387 29 86

Rua Marquês da Fronteira, 133 6ºFte
1070-293 Lisboa
Portugal




1ª premio - Concurso do Cemitério e Tanatório da Quinta do Conde( Complexo Funerário ) - OTO Arquitectos

A estratégia passa por integrar o complexo no elemento mais forte, o muro. Aproveitando a força da curva deste, o edifício surge através de uma outra curva recuada para criar a entrada. O muro realiza a fusão entre a rua e o complexo.


O complexo nasce da curva do muro e constrói-se ocupando todo o limite de implantação, integrando-se com a métrica dominante do cemitério.


Daqui formam-se dois claustros, um vazio e outro cheio. O primeiro é um jardim, para onde se viram todos os espaços públicos, com duas ligações ao cemitério que dividem as três utilizações distintas do edifício;


Complexo funerário, edifício municipal e área de comercio. O segundo é o núcleo principal do edifício, onde se situam as salas de velório e o forno crematório. Este volume em betão aparente, com altura superior é rodeado por uma clarabóia que o separa do resto do edifício e o ilumina em todo o seu contorno.

A partir de uma base comum que acompanha o muro e que o transforma em edifício, o Complexo desenvolve três utilizações distintas, mas com uma leitura singular tanto da rua, como do cemitério. O edifício pode cumprir um horário independente ao cemitério, por isso todos os acesso deste ao cemitério têm portões em barras de ferro.

O edifício municipal e a zona comercial têm acesso pelo claustro e pelo cemitério para conseguirmos um funcionamento independente.



OTO Arquitectos é um atelier de arquitectura português constituído por uma equipa de jovens arquitectos.

Inoformações e contactos:

OTO arquitectos

Tlm.: (+351) 93 464 52 21
Tel.: (+351) 21 387 88 37
Fax: (+351) 21 387 29 86

Rua Marquês da Fronteira, 133 6ºFte
1070-293 Lisboa
Portugal



quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Revelando o novo pavilhão em Amesterdão - UnStudio

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Em 9 de setembro a cerimónia de inauguração oficial da Nova UNStudio's Amsterdam Pavilhão teve lugar em Battery Park, Nova York. A inauguração da estrutura concluída do exterior do Pavilhão New Amsterdam foi realizada por convidados de honra do príncipe da Holanda, o Prefeito da Cidade de Nova York, Michael R. Bloomberg, o subsecretário de Estado A. Judith McHale e Frans Timmermans o ministro holandês dos Assuntos Europeus. A cerimônia de inauguração ocorreu às 11 horas do Peter Minuit Plaza, em Battery Park.

O novo Pavilhão encomendado, é uma doação dos Países Baixos para Nova York em homenagem a 400 anos de amizade. Quando concluído, será destinado a atrair mais de 6 milhões de visitantes. que irá fornecer assistência técnica e pontos de informação digital familiarizando os visitantes com informações sobre o bairro, tanto directamente de Nova Iorque, bem como fornecer informações sobre eventos na Holanda. O Pavilhão também servirá como restaurante e bar, será renomeado New Amsterdam Plein e em conjunto com o Pavilhão irá fornecer um local de encontro atraente para os nova-iorquinos, os viajantes e turistas, bem como servir como uma homenagem à nossa história comum e valores compartilhados.

domingo, 30 de agosto de 2009

Terra, vinhas e casas - Um projecto bem português

Terra, vinhas e casas

Promontório Arquitectos, João Luis Carrilho da Graça, João Paulo dos Santos e João Ferreira Nunes são alguns dos nomes que assinam projectos de arquitectura e paisagismo para um aldeamento de características vinícolas que vai nascer em Montemor- -o-Novo, no Alentejo.

O conceito do conjunto, designado L'AND VINEYARDS, é o de criar habitações e espaços verdes qualificados "para quem pretende usufruir da vivência do mundo rural, com o máximo de sofisticação" com uma "uma arquitectura marcadamente contemporânea do concilia a tradição cultural mediterrânica com a sofisticação sustentável", defende o promotor. Os lotes variam de cerca de 2000 metros quadrados até perto de 15 000 e as casas de 300 a 600 metros quadrados de área bruta de construção.

O suíço Peter Markli e o atelier Segison Bates Architects , do Reino Unido, fecham o colectivo de arquitectos, que assina cinco núcleos habitacionais cada. Distintos e personalizados, os núcleos têm em comum o facto de respeitarem "a morfologia e topografia do terreno, as casas moldarem-se ao seu meio envolvente, permitindo um relacionamento aberto e privilegiado com o ambiente rural".

O núcleo de Carrilho da Graça compõe-se de oito lotes e, conforme o arquitecto, descreve, : "Longilíneas e horizontais, as casas organizam-se num movimento radial em torno de um eixo, estabelecendo elas próprias os limites de cada lote, conformando grandes pátios/jardins e espaços de lazer privados. Esta organização garante a privacidade e enfatiza a relação visual com o território envolvente. À horizontalidade que evoca a arquitectura da região, contrapõe-se a verticalidade das torres que se erguem nas extremidades e conquistam a vista sobre a cidade e castelo."

Para o atelier Promontório, "a artificialidade é uma das características evidentes das implantações regionais alentejanas. A proposta refere este tema na implantação do núcleo. As casas acompanham as cotas, mas usam o terreno como suporte para a criação de um basamento onde assenta a casa. Cada unidade tem uma sala ampla que funciona como elemento central e organizador da tipologia.

À volta da sala, desenvolvem-se vários pátios, criando diferentes mundos de privacidade, numa relação franca com a paisagem". O colectivo de arquitectos projecta em oito lotes e é ainda o responsável pelos núcleos de serviços e equipamentos e os apartamentos do aldeamento.

Já José Paulo dos Santos " trabalha o ritmo, a proporção, a luz, os enquadramentos, o significado de cada material na caracterização dos espaços e volumes, intimamente relacionados com o contexto. Sem ostentação, mas com grande rigor (…). O património e o tempo constituem o principal ponto de partida das suas obras que, num equilíbrio de continuidade temporal,surgem como se desde sempre o conjunto fizesse sentido", conta o arquitecto portuense.

A rematar o conjunto, e tão importantes como os espaços construídos, os arranjos exteriores, da autoria de João Ferreira Nunes, são caracterizados da seguinte forma: "Abrangendo quer o espaço colectivo, quer as envolventes privadas de cada núcleo habitacional, o desenho paisagístico imprime áreas de vinha, olival, laranjal, pomar e montado, num modelo de gestão global que garante a manutenção do coberto vegetal espontâneo e natural do território".


Por: Cláudia Melo

Em: http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1348090&seccao=Arquitectura




sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Forte recessão na Foster and Partners



Norman Foster chama ao último ano de exercício um dos mais desafiadoras desde a fundação do seu atelier.

A extensão da perda é o resultado parcial dos £ 4,7 milhões do gasto com uma reestruturação da empresa após uma demissão de 400 funcionários este ano, apontando para uma diminuição significativa do trabalho de uma das empresas líderes do Reino Unido de arquitectos.

Embora o volume de negócios total do grupo tenha subido de 142,4 milhões de euros para 153,9 milhões de euros, o volume de projecto no Reino Unido caiu de 28,4 milhões ano passado até 18,6 milhões tendo existido também uma redução acentuada particularmente no continente europeu, com uma série de projectos na Rússia suspensa ou cancelada.

No entanto, o volume de negócios da companhia na Ásia quase duplicou, a partir de 12,3 milhões até $ 23,2 milhões e os negócios no Oriente Médio e Austrália que registaram também um bom desempenho.

O exercício que terminou em abril 2009 tem sido uma das mais difíceis desde o início da sua prática, não obstante as recessões passadas em que tem resistido sua história mais de 40 anos ', disse Foster, afirmando de que estes acontecimentos não deixaram com que o atelier tivesse em igual periodo um dos melhores anos em termos de excelência de projecto em qualidade e inovação criativa em busca de novas soluções.

domingo, 23 de agosto de 2009

Atelier Português vence concurso de ideias - "Sol e Sombra" - PROAP

'Sol y Sombra'

Entre 163 equipas de 25 países foi o arquitecto paisagista português João Ferreira Nunes, que coordena o atelier PROAP, quem venceu o concurso de ideias para o parque urbano da área florestal de Valdebebas, e que será o maior de Madrid.

Apoiado pelos paisagistas espanhóis Bet Figuera e o atelier Opera, João Ferreira Nunes irá intervir numa área de aproximadamente 80 hectares, correspondente à expansão urbana a norte de Madrid, promovida pela municipalidade da capital espanhola.

A equipa intitulou de "Sol y Sombra" a sua proposta, uma vez que, refere, "representa um dos temas do parque, um tema que nos fala dos contrastes do lugar, e que o parque interpreta através das cumplicidades estabelecidas entre as grandes áreas de clareira e as zonas de bosque, entre os taludes densamente revestidos e o desafogo da linha de cumeeira, através das superfícies de água e das suas vibrações e através da plasticidade das estruturas inertes do parque, muros maciços brancos e lisos, que constituem represas que limitam pavimentos, que suportam terras, que albergam funções, como muros habitacionais".

Do ponto de vista da organização do espaço, serão intercaladas zonas de clareira e zonas de bosque, a forma mais tradicional da paisagem europeia, reproduzida aliás em parques notáveis, como o da Fundação Calouste Gulben- kian.

Este padrão de cheio e vazio terá diversos momentos e formas: junto à malha urbana madrilena já existente, o bosque será pouco denso e o destaque pertencerá às clareiras. Na transição para as futuras habitações da expansão da cidade por Valdebebas, o tema será tratado de forma mais urbana, com recurso a muros, passeios e zonas de recolha de águas pluviais que darão origem a pequenos lagos.

Um antigo caminho, que foi utilizado para transporte de animais neste pedaço de Madrid, voltará a ganhar vida, integrando-se num troço do parque, em forma de folha de árvore, que incorporará as zonas de bosque mais densas de toda a área tratada pelo urbanista português e sua equipa. À semelhança de uma folha, este excerto do parque será dividido a meio por uma nervura, correspondendo a uma linha de cumeada que servirá, também, de miradouro.

Finalmente, e aproveitado a topografia e movimento natural das águas no terreno, serão criadas zonas húmidas, como lagoas, que culminarão numa praia artificial. Este grande momento de toda a intervenção terá características de veraneio e lazer. Sobre a água nascerá um anfiteatro e, nas cercanias, um centro de informação ambiental, restaurantes, cafetarias e praças.

Consciente da cultura urbana das grandes cidades e de Madrid em particular, João Ferreira Nunes entende que o tema "Sol Y Sombra", que motivou o projecto, também se estenda às intervenção dos utentes do parque. Assim, adivinha para os seus "muros brancos, onde se desenham sombras," um futuro em que "se desenham também graffiti, signos e mensagens, retirados ano após ano e transformados em frutos do parque, para darem lugar, uma vez mais, ao branco...

Fonte: http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1336491&seccao=Arquitectura

Três torres em Milão - Daniel Liebskind

Três torres em Milão

A preparação da Expo 2015, que se realizará em Milão, está em marcha. Daniel Liebs- kind tem a seu car- go o plano urbanístico, com Zaha Hadid, Arata Isozaki e Pier Paolo Maggiora convidados a darem contributos à sua proposta, que ganhou um concurso internacional em 2004.

Localizada no centro da cidade e ocupando cerca de 3000 metros quadrados, a área em questão é uma ampliação do complexo que actualmente acolhe a Fiera Milano, onde se realizam as grandes feiras internacionais de design e mobiliário.

O complexo contempla zonas residenciais, comerciais, de serviços e de lazer, com destaque para um grande parque - será o "pulmão" de Milão - e para o Museu de Arte Contemporânea, ambos da autoria de Liebs- kind.

O arquitecto polaco encontra- -se ainda a projectar torres de escritórios e a primeira zona residencial do complexo.

Para Liebskind, a intervenção apresenta um desafio, que extravasa a mera composição de edifícios e espaços públicos: " Milão é o centro cultural de Itália, exibindo o melhor que a Itália tem para oferecer. É um lugar que acarreta os sonhos, aspirações e o orgulho de todos os milaneses. Nesse sentido, a intervenção tem de ser representativa da grandeza do design, mobiliário, moda e tecnologia italianas e não merece nada menos que uma intervenção urbana visionária, embora prática."

A tradução arquitectónica e urbanística deste pressuposto é, segundo o arquitecto, eficaz: "Apesar da magnitude do projecto, a estratégia da proposta é simples e directa: a proposta consiste numa série de arquipélagos colocados no futuro parque, cada um propondo uma variedade de diferentes escalas", conta o autor do projecto escolhido, que descreve assim as diferentes tipologias e escalas: "As unidades habitacionais que irão variar entrevillas e blocos de apartamento, serão cuidadosamente colocadas no perímetro da intervenção." Já o interior será ocupado com grandes áreas públicas, como o parque, praças e equipamentos colectivos.

A ligação à cidade será feita através de uma zona residencial, que por sua vez é contígua ao grande parque e a uma praça central.

Para a equipa de arquitectos liderada por Liebskind, a opção de colocar a habitação num anel da periferia e espaços verdes no centro permite que exista uma permeabilidade entre a parte antiga da cidade e o futuro "pulmão" ao nível de vistas, qualidade do ar e iluminação natural. Por outro lado, evoca a história urbanística de Milão, que teve o seu apogeu no século XIX, evidenciada nos blocos habitacionais com pátios intersticiais perceptíveis dos espaços públicos, a fazerem a transição entre os domínios públicos e privados de forma permeável e orgânica.

Libeskind dá ainda especial importância aos espaços e equipamentos públicos. O Museu de Arte Contemporânea, ainda numa fase inicial de projecto, irá dispor de espaços expositivos e auditório. Por outro lado, a grande praça central, já baptizada de "Piazza 3 Torri", será flanqueada por três incomuns edifícios, sinuosos e orgânicos , para utilizações comerciais e de serviços. Libeskind espera que sejam "icónicos" e resultem numa linha de horizonte escultórica, facilmente visível de longe.

Para sintetizar a sua proposta, Libeskind refere que o "projecto da Fiera Milano é excitante não só pela sua arquitectura e urbanismo, mas porque deliberadamente oferece visões estonteantes, experiências pedestres entusiasmantes, vistas maravilhosas e um balanço entre espaços comerciais, áreas de trabalho e novos ambientes habitacionais e de recreio".

Fonte: http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1329762&seccao=Arquitectura

Homenagem a Oscar Niemeyer - Centro Cultural Internacional Óscar Niemeyer

Niemeyer do mundo em festa

Oscar Niemeyer é o autor do projecto e a figura evocada e homenageada no Centro Cultural Internacional que está a ser construído em Avilés, nas Astúrias, para albergar uma fundação dedicada a manter viva e acessível a memória da sua obra e pensamento.

A iniciativa de projectar o edifício - embora com outra finalidade - partiu, aliás, do próprio arquitecto brasileiro, que completou 102 anos. Vencedor, em 1989, do Prémio Príncipe das Astúrias das Artes, Niemeyer foi posteriormente convidado para as comemorações do 25.º aniversário deste galardão. Em sinal de agradecimento, decidiu presentear a Fundação com o projecto de um edifício, que mais tarde, tomaria a forma do Centro Cultural Internacional Óscar Niemeyer, por vontade do governo de Espanha e do Principado das Astúrias.

Sobranceiro ao porto da cidade, o Centro Niemeyer localiza-se numa ilha artificial, a "Isla de la Inovación", criada para o acolher e, posteriormente, a outras actividades criativas no âmbito das artes e da ciência.

O Centro irá dispor de um auditório com capacidade para mil espectadores, um espaço de exposição de cerca de 4000 metros quadrados, uma Torre Miradouro sobre a ria e a cidade e um edifício polivalente que albergará um cinema, salas de ensaio, de reuniões e de conferências. No exterior, "uma praça aberta, em que se programarão actividades culturais e lúdicas de forma contínua, e que pretende ser o elo de união entre o Centro e a cidade", refere a Fundação.

Conceptualmente, o conjunto é puro Niemeyer: dominam as formas curvas e as linhas sinuosas que caracterizam praticamente toda a obra do arquitecto brasileiro, que assinou com Le Corbusier o edifício das Nações Unidas, em Nova Iorque, e dos principais edifícios de Brasília. Como referiu no início do seu largo e vasto caminho pela Arquitectura: "Não é o ângulo recto que me atrai, nem a linha recta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein."

Com uma linguagem mais próxima da escultura que da arquitectura, Niemeyer inventa e materializa objectos que criam relações entre si aparentemente casuísticas, mas que dão vida a um mundo fantástico e próprio, facilmente reconhecível, embora distinto, independente, do mundo quotodiano que habitamos.

O Centro Niemeyer será, também, um complexo cultural que pretende ter um alcance internacional, como "pólo de conhecimento e criação artística", além de contribuir para a "regeneração económica e urbanística de uma área em pleno processo de transformação cultural como é a ria de Avilés", prevê a Fundação Príncipe das Astúrias. Toda a zona ribeirinha da cidade está a ser alvo de um profundo processo de requalificação ambiental e urbana, após mais de cem anos de ocupação por actividades da indústria pesada.

No seu primeiro edifício em terras de Espanha, mais uma vez, Niemeyer recorre ao betão maciço e à cor branca, com apontamentos de cores quentes, como vermelho e amarelo, que enfatizam um mundo em festa, presente e homenagem do arquitecto ao país europeu que melhor o soube acolher.


Em: http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1342789&seccao=Arquitectura

Por: Cláudia Melo

Comité dos Arquitectos apoia Governo na requalificação dos municípios - Luanda

Presidium da assembleia de balanço e renovação de mandatos do Comité de Especialidade dos Arquitectos e Urbanistas do MPLA

Luanda - O Comité de Especialidade dos Arquitectos e Urbanistas do MPLA comprometeu-se a colaborar com o Governo no programa de requalificação urbana dos municípios do país, visando contribuir para o seu desenvlvimento e embelezamento.

A garantia é do primeiro secretário deste comité de especialidade, António Calado, que durante uma assembleia de balanço e renovação de mandato, realizada hoje (sábado), em Luanda, foi reconduzido ao cargo.

Segundo o político, o Comité de Especialidade dos Arquitectos e Urbanistas do MPLA é um órgão de consulta do partido e, sempre que solicitado, presta o seu apoio em distintos projectos.

"O comité é de consulta e nós somos uma das estruturas que está disposta a dar consultas, no quadro das atribuições que o partido der", argumentou o responsável.

Referiu que Angola está a se reconstruir e a sofrer uma série de transformações de carácter social, económico e de infra-estruturas, que exigem a intervenção de todos.

"Apoiamos o Governo a executar o seu programa no âmbito da arquitectura e urbanismo", explicou o primeiro secretário.

Relativamente ao seu primeiro mandato, que terminou hoje, disse que consistiu na mobilização e inserção dos membros no MPLA e apoio a todas a actividades político-partidárias.

A assembleia de balanço e renovação de mandato do comité de especialidade enquadrou-se nas tarefas preparatórias do VI congresso do MPLA, a decorrer de 07 a 10 de Dezembro próximo, e foi acompanhada pelo secretário para informação do partido em Luanda, Fragata de Morais.

A mesma contou com a participação de 70 militantes, dos 113 que compõem o referido comité de especialidade, que trabalha sob tutela do Comité Provincial do MPLA em Luanda.


terça-feira, 18 de agosto de 2009

Parque Escolar: Estado pagou a arquitectos mais de 20 milhões de euros sem concurso

A empresa pública criada, em 2007, para desenvolver as obras de transformação das escolas secundárias portuguesas já gastou mais de 20 milhões de euros em projectos de arquitectura que foram adjudicados por convite directo, sem consulta a terceiros nem publicitação dos contratados.

Até agora foram adjudicados 105 projectos (que correspondem ao número de escolas já intervencionadas ou em intervenção) a 80 gabinetes de arquitectura. Até ao final do ano estão mais 100 na calha.

A modernização destas 205 escolas de modo a que respondam às exigências actuais do ensino, nomeadamente à utilização de novas tecnologias e às novas normas de climatização e de ruído, representará um investimento de 2,5 mil milhões de euros. É quase o triplo do que foi gasto na construção da Ponte Vasco da Gama, por exemplo, e até 2015 deverão ser ainda intervencionadas outras 127.

Ao abrigo da legislação de excepção aprovada nos últimos dois anos em grande parte para garantir a rapidez da intervenção, a empresa Parque Escolar tem podido celebrar contratos por ajuste directo cujos montantes são, no caso dos projectos de arquitectura, oito vezes superiores ao limite fixado no regime normal. De 25 mil euros passou-se para 206 mil.

Mas neste regime de excepção estão estipuladas "obrigações de transparência" que a Parque Escolar não está a seguir. Estipula-se nomeadamente que, em caso de ajuste directo, devem ser convidadas pelo menos três entidades distintas para apresentação de propostas, bem como a obrigatoriedade da publicitação, no portal da Internet dedicado aos concursos públicos, da identificação do adjudicatário, das outras entidades convidadas e do preço contratual.

Em resposta a questões do PÚBLICO, a empresa alegou que não está obrigada a tal, uma vez que a legislação de que se socorreu para a adjudicação dos projectos de arquitectura foi o regime normal, consubstanciado no Decreto-Lei 179/99, que não previa "o tipo de publicitação exigido nas novas leis".

Esta resposta indicia estar-se perante uma espécie de dois em um que permite à Parque Escolar recorrer, por um lado, aos regimes de excepção entretanto aprovados para poder contratar mais caro, assim como para repetir encomendas por ajuste directo à mesma entidade, e, por outro lado, invocar o regime normal no que se refere à publicitação das adjudicações, regime em que o procedimento anterior se encontrava vedado.



Situação "imoral"

A um dos arquitectos escolhidos pela empresa foram já atribuídos seis projectos; outros dois respondem por cinco cada; há mais dois arquitectos com quatro encomendas e cinco com três. Segundo a empresa, um dos critérios que pesam na selecção dos projectistas é "a análise do trabalho realizado pelos arquitectos seleccionados para a fase-piloto [quatro escolas/quatro arquitectos] e para a fase 1 [26 escolas/22 arquitectos] do Programa de Modernização do Parque Escolar". Isto significa que a repetição de encomendas às mesmas entidades vai prosseguir.

Esta acumulação é particularmente delicada nos dias de hoje devido às dificuldades sentidas por muitos gabinetes de arquitectura que, devido à crise, estão com muito menos trabalho, alerta a arquitecta Ana Vaz Milheiro.

Pior: será mesmo um "escândalo público", de acordo com um texto de José Romano na revista Arquitectura 21, de que é director. Para ele, "a encomenda discricionária, sem qualquer pudor, de várias escolas a um mesmo arquitecto", tratando-se "de recursos públicos, é uma vergonha, é imoral." Considera que esta opção veio manchar todo o processo de requalificação do parque escolar que, segundo ele, constituiu a "mais importante decisão de investimento em obra pública" das últimas décadas.

Para além da experiência de trabalho com a Parque Escolar, os outros critérios de escolha dos arquitectos são "o recurso a informações curriculares recolhidas junto das entidades públicas, o trabalho desenvolvido, bem como o modo de relacionamento profissional no decurso do relacionamento contratual".



Ajuste directo

"Não os entendemos", comentou o presidente da Ordem dos Arquitectos, João Rodeia, que critica também o procedimento adoptado. A Ordem dos Arquitectos já alertou a Parque Escolar para o carácter "ambíguo" da forma de encomenda escolhida. Segundo este arquitecto, a empresa ter-se-á comprometido a lançar uma dezena de concursos, mas as informações fornecidas pela empresa ao PÚBLICO dão conta de que o ajuste directo continuará a ser o procedimento de eleição.

A Parque Escolar alega que o recurso a concursos públicos, com a envolvência de diferentes equipas, é dificilmente compatível com a metodologia adaptada nesta operação, que implica o "envolvimento, desde a primeira hora, de representantes da escola a intervencionar e do projectista". A empresa sublinha também, para justificar o recurso ao ajuste directo, a "dificuldade em compatibilizar os prazos de intervenção com os prazos inerentes à contratação por concurso público", que são mais longos.

Para o arquitecto Gonçalo Canto Moniz, que tem vários estudos publicados sobre arquitectura escolar, este argumento é insuficiente. "Um programa estatal desta dimensão poderia permitir conjugar diversos critérios de encomenda como diversos modelos de concurso público, a adjudicação directa e até a criação e um gabinete técnico para desenvolver soluções que possam vir a tipificar-se".

Escolher directamente os arquitectos, sem qualquer recurso a concursos públicos, significa não só menos transparência como excluir à partida os profissionais que habitualmente não têm acesso aos grandes trabalhos, frisa o presidente da Ordem dos Arquitectos. Sem debate, nem conhecimento público dos projectos, o que aconteceu nesta operação foi que "os arquitectos perderam completamente as escolas" e isso é tanto mais grave quando está em causa "um dos patrimónios mais importantes do século XX", lamenta Ana Vaz Milheiro.

Em: Público - http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1396335&idCanal=62

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Siza vieira assina primeiro Museu para o estado na Nazaré




O primeiro museu do Estado com assinatura do arquitecto Siza Vieira, o Museu Dr. Joaquim Manso, foi hoje apresentado na Nazaré, prevendo-se que a sua construção comece em 2010.

A obra, de seis milhões de euros, passa pela demolição do actual museu, uma moradia do início do século XX instalada no Sítio, antiga casa de veraneio do escritor e jornalista Joaquim Manso, fundador do “Diário de Lisboa”, e no seu lugar a criação de um edifício de quatro pisos.

No final da sessão de apresentação do projecto, a secretária de Estado da Cultura, Paula Fernandes, disse acreditar que o museu arqueológico e etnográfico vai ser uma “referência museológica”, mas também “arquitectónica”.

“Estou certa que será um projecto de grande relevância porque hoje os museus vivem não só dos seus acervos, mas também muito do que é o projecto arquitectónico”, afirmou Paula Fernandes.

Para a secretária de Estado este será “grande museu”, sublinhando “o traço do arquitecto Siza Vieira, o que é, obviamente, uma coisa significativa”.

“Estou convicta que será um museu que, para além de ser bonito, responda, por um lado, aos anseios das pessoas da Nazaré e, por outro lado, venha a ser muito vivido, visitado e estimado pelos daqui e pelos que de fora o venham visitar”, declarou.

Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal da Nazaré, Jorge Barroso, realçou que o futuro edifício “irá dignificar” uma zona que considerou ser “nobre”, o Sítio, acrescentando a importância de ter o desenho de Siza Vieira.

Já o arquitecto Siza Vieira admitiu que “há condições para ser um bom museu”, numa alusão à equipa de trabalho que o acompanha, acrescentando, por outro lado, que “outra condição é por ser na Nazaré”.

Siza Vieira reconheceu que a realização do projecto foi uma “oportunidade fantástica”.

“O material a expor também é muito interessante, coisas ligadas ao mar, e é num local tão especial que é conhecido por o Sítio”, referiu, resumindo, desta forma, o trabalho: “O projecto deve melhorar o que lá está e deve parecer que já lá estava. Deve parecer que tinha que ser assim”.

O futuro Museu Dr. Joaquim Manso estende-se por quatro pisos, sendo que o rés-do-chão é ocupado, na quase totalidade, pela zona pública, onde estão, além de áreas para exposições – permanente e temporária -, cafetaria, biblioteca, loja e um auditório.

No piso -1 está prevista, igualmente, uma área de exposições, mas também serviços de restauro ou oficinas pedagógicas, enquanto no piso -2 vão estar as reservas do museu, as visitáveis e as não visitáveis.

A zona administrativa vai ocupar o piso 1.

Durante as obras para o novo edifício, que se estima durarem dois anos, o museu vai ser instalado provisoriamente num espaço da autarquia, localizado na praia.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Chaoyangmen SOHO - Zaha Hadid Architects

Nova proposta apresentada para o cairo pela equipa de Zaha Hadid, surpreende pela originalidade e conceito desenvolvido para o tipo de programa desenvolvido.

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Bert da Moving Cidades (um blog focado em arquitectura contemporânea na China) mostra-nos um novo projeto de Zaha Hadid em Pequim: Chaoyangmen Soho.

O anúncio foi feito pela Pan Shiyi, uma imobiliária Mogul, presidente do SOHO China. Pan tem trabalhado em grandes desenvolvimentos tais como a Comuna pelo Great Wall e diversos projectos comerciais no centro de Pequim. O que há de interessante sobre SOHO da evolução, é que foram convidados a participar renomeados arquitectos sob fortes restrições orçamentais, a fim de entregar qualidade em projectos para o "estilo de classe média" contendo ao mesmo tempo uma forte componente cultural nas propostas apresentadas.

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AIA 2009 COD competition / Primeiro Prêmio para Albert M. McDonald

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Albert M. McDonald, um arquiteto da PBCL Arquitectos associados, ganhou o concursos para a AIA 2009 COD Competition criando o conceito, Ouvindo o Passado, Olhando para o Futuro: A Casa de hoje.

O tema do concursos solicitou aos participantes um projeto sustentável para substituir a casa demolida de Rachel Raymond, casa projetada por sua irmã Eleanor Raymond, Faia.

O novo projecto para uma casa e exteriores de 2500 m² seria colocado no site original, utilizando o mesmo programa breve como o original, mas seria uma interpretação contemporânea contemplando agora estratégias sustentáveis para a sua construção e manutenção.

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"Referenciando a proposta como uma resposta à história, bem como a situação actual da casa original de Raymond usando a casa original como ponto de partida e inspiração", explicou o arquitecto vencedor sobre o modo como abordou o problema e partiu para a concepção do projecto.

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Foi explorado aqui um projecto de uma forma clássica, criando um espaço corredor que desenvolve o projecto de forma livre mas contida num grande "envelope" o contentor sendo-lhe atribuido uma materialidade especifica que neste caso seria a do painel zincado pelo exterior com revestimento interior em poliuretano expandido, o comum chamado "painel sandwich".

Para alternar e criar maior dinamismo ao conjunto o arquitecto impõe ao longo do desenho uma forma em "L" no seu corte servindo essencialmente para separar os espaços privados dos espaços mais expostos ao exterior.
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Ministro da Cultura distribui hoje Prémios AICA/MC 2008

Os Prémios da Associação Internacional dos Críticos de Arte/Ministério da Cultura (AICA/MC) de 2008 vão ser entregues esta quinta-feira, pelas 15:30, no Pavilhão de Portugal (Parque das Nações), ao escultor Rui Sanches e aos arquitectos Alexandre Alves Costa e Sérgio Fernandez.

Além dos galardoados, estarão presentes na cerimónia o ministro da Cultura, José António Pinto, o presidente da AICA, Manuel Graça Dias, o director-geral das Artes, Jorge Barreto Xavier, e o presidente do conselho de administração do Parque Expo, Rolando Martins.

Rui Sanches foi distinguido na categoria de «Artes Plásticas», ao passo que Alexandre Alves Costa e Sérgio Fernandez venceram na de «Arquitectura».

O prémio consiste num montante em dinheiro, no valor de 20 mil euros, sendo que metade destina-se a «Artes Plásticas» e a outra metade à «Arquitectura», informa o Público.

Desde 1996 que os prémios são atribuídos pela AICA, com o patrocínio do MC, mediante a Direcção-Geral das Artes.

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=4&id_news=400621

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Forwarding Dallas - Atelier DATA e MOOV

Os arquitectos portugueses dos ateliers "DATA" e "MOOV" apresentaram uma espectacular proposta de intervenção para um inovador e original modelo de cidade.

Forwarding Dallas foi um concurso internacional lançado com o intuito de gerar propostas inovadoras e conceitos de arquitectura nos domínios da sustentabilidade em todas as suas vertentes.

Os dois ateliers portugueses foram inovadores na sua proposta em conjunto no sentido de reinventar o modo de vida nas grandes urbes transportando para estas um novo resgate da paisagem natural já perdida com o objectivo de criar comunidades auto suficientes.

Tentaram recriar os ciclos biológicos naturais e através das novas tecnologias aplicadas á construção, aplicá-las num conjunto habitacional.


Escolheram o elemento "colina" como o elemento a trabalhar por se tratar na natureza um elemento rico e diversificado em termos biologicos.

O resultado é a produção de uma arquitectura por camadas vegetais e em diferentes níveis sociais, redefinindo a temática da habitação e mostrando que é possível construir programas altamente densos recriando a natureza e com preocupações ecológicas.

Autores

António Louro (MOOV)
Filipe Vogt (Atelier Data)
Marta Frazão (Atelier Data)


Mais informações: http://www.urbanrevision.com/ForwardingDallas

Novo Site de Atelier Português IHT

Fruto de uma sinergia e parcerias criadas entre empresas das várias especialidades, o atelier surge com o objectivo de fornecer serviços integrados de Arquitectura, Engenharia Civil e Construção de modo a fornecer aos seus clientes um serviço completo e coordenado, simplificando a comunicação entre cliente e empresa.

A aproximação do atelier á arquitectura e concepção de projectos, é feita através de uma permanente investigação sobre novos usos e materiais de construção realizando a ponte necessária entre a arquitectura e a aplicação de novas tecnologias, acreditando que cada projecto deverá representar uma mais valia para o lugar onde se insere, materializando inovação estética e funcional.

O site do atelier foi desenvolvido com o objectivo de criar uma plataforma digital que facilite a comunicação e troca de informação não só entre o cliente e a empresa, como também entre os vários técnicos e colaboradores envolvidos em cada projecto.





Informações e contactos em : http://www.iht.pt

sábado, 11 de julho de 2009

Exposição "GreenBuildings" inaugura na Ordem dos Arquitectos














Estação Biológica do Gardunho. Ventura Trindade Arquitectos | foto André Carvalho / José Manuel Silva
www.venturatrindade.com

Inaugura no próximo dia 13 de Julho, segunda-feira, na Galeria da Sede Nacional da Ordem dos Arquitectos, a exposição GreenBuildings, promovida pela A Casa da Vizinha Não é Tão Verde Quanto a Minha. A exposição reúne um conjunto de reflexões, conceitos e obras construídas que espelham em si, a temática da sustentabilidade (no seu conceito mais abrangente) como elemento natural do acto de viver, pensar, projectar.

Será um agrupamento de objectos únicos e singulares técnica e tecnologicamente sensíveis ao ambiente, a resposta à nossa necessária evolução? Será uma mudança de atitude política, económica e/ou cultural, global, que poderá proporcionar o equilíbrio entre o Homem e o meio ambiente?

O espaço pretende ser de debate alargado, reunindo profissionais de diferentes áreas.

Ainda para o mês de Julho e enquadrado no tema da exposição, A Casa da Vizinha leva a cabo, no dia 17, pelas 19h, no Auditório da OA, um debate sobre o tema da arquitectura de perfil sustentável com a participação dos arquitectos João Maria Trindade, Alberto Laje, Miguel Veríssimo e o atelier Moov, moderado pelo arquitecto Nadir Bonaccorso.

A exposição GreenBuildings estará patente até 31 de Julho, e pode ser visitada todos os dias úteis entre as 10h e as 18h. A entrada é livre.


Para mais informações, contactar:

Margarida Portugal - Assessoria de Imprensa

Gabinete de Relações Públicas, Informação e Marketing

Tel.: 21 324 11 77 |.: 93 620 79 00

e-mail: comunicacao2@oasrs.org

Ordem dos Arquitectos - Secção Regional do Sul

Travessa do Carvalho, 21- 25 | 1269-043 Lisboa

www.oasrs.org

APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO PROT-AML (Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa)

A Ordem dos Arquitectos acolhe, no dia 13 de Julho, pelas 18h, nas instalações da sua sede, a sessão de apresentação do Proposta de alteração ao Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa (PROT-AML).

Esta sessão é organizada pelo Colégio de Especialidade do Urbanismo da Ordem dos Arquitectos em colaboração com a CCDR-Lisboa e Vale do Tejo (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo), entidade responsável pela redefinição das normas de ordenamento para a Área Metropolitana de Lisboa perante os novos projectos, a rede de TGV, a terceira travessia do Tejo e o novo Aeroporto Internacional no Campo de Tiro de Alcochete, que obrigam a pensar um modelo territorial em processo de transformação contínua.


Dia: 13 de Julho (segunda-feira)

Local: Auditório da sede nacional da Ordem dos Arquitectos, Travessa do Carvalho, 21-25, 1249-003 Lisboa

Hora: 18h

Programa:

- ABERTURA

João Belo Rodeia, Presidente da Ordem dos Arquitectos

António Fonseca Ferreira, Presidente da CCDR-LVT

- INTERVENÇÕES

Hipólito Bettencourt, Coordenador da equipa dos Padrões de Ocupação do Solo

Félix Ribeiro, Coordenador da equipa dos Cenários de Desenvolvimento

Jorge Gaspar, Consultor estratégico do PROT-AML

- DEBATE

Para mais informações contactar
Rui Cintra
Tm: 916 896 123