terça-feira, 28 de abril de 2009

Phare Tower - Morphosis


Através de um desenho paramétrico com o recurso ás novas técnologias, facto sempre presente na prática dos Morphosis desde o início do seu percurso no mundo da arquitectura, este atelier concebeu a torre Phare tendo presente as mais novas técnicas de construção aliadas a um desenho original e preciso.
De facto o que os Morphosis conseguem realizar com mestria desde ha muito tempo, é aliar métodos de construção standartizados, muito com o recurso a elementos pré fabricados, com formas originais e complexas resultando num elemento único.


Este projecto não é excepção e através de uma estrutura complexa e o seu revestimento que acaba por formar uma pele semi estrutural dada a sua complexidade, responde não só a uma linguagem e estilo arquitectónicos como a várias questões programáticas, ambientais e energéticas bem como a requesitos técnicos exigidos para o efeito.

Este projecto prentende ser um marco não só tecnológico com o que de melhor se pode obter actualmente para a construção e projecto mas um simbolo cultural e histórico destacando uma época marcada pelos grandes centro urbanos que se desenvolvem em altura.
A sua complexa pele atribui ao edifício caracteristicas únicas de um projecto "vivo", pois este muda de aparência ao longo do dia aumentando a eficiência energética deste, através dos vidros ao longo da fachada que, ligados a um sistema avançado de gestão energética, controla a sua opacidade e níveis de transparência.


O edifício torna-se assim numa super estrutura hibrida capaz de optimizar o conforto no seu interior.

Uma casa rampa para "Sk8tar" - Archivirus



A casa rampa é um projecto que redefine literalmente o conceito sobre espaços de vivência no tema da habitação.

A pedido do cliente o atelier Archivirus projectou esta casa deliberadamente e de tal forma que o seu interior fosse compativel com a prática de skate para além de ser uma casa.

Sem receios e originalmente radical todo o projecto desenvolve um extraordinário desenho de interiores compatibilizando o pedido tão invulgar deste cliente.

O principal desafio centrou-se na intenção de desenvolver uma rampa continua que pudesse gerar um percurso de skate fluido ao longo da casa e não a criação de uma casa com uma rampa.


Assim criaram-se cantos redondos ao longo das divisões, um espaço principal que serve de sala e de half pipe e um prolongamento para os espaços de circulação com o arredondamento das paredes e cantos permitindo um movimento continuo de skate ao mesmo tempo que o programa de casa vai sendo completado e configurado.




Foster, Hadid, Gehry, Nouvel, Piano e mais contra Principe Carlos

Recentemente um grupo de dez arquitectos de renome internacional, incluindo Norman Foster, Zaha Hadid e Frank Gehry, reuniram-se contra o discurso e intenções do principe Carlos contra a construção de casas de luxo em chelsea, assinando uma carta em conjunto.

O principe manifestou-se contra a construção moderna e contemporãnea com o recurso ao aço e vidro nos edifícios elogiando e pretendendo que a construção e o desenho dos edifícios seja feita com materiais mais tradicionais como o tijolo maciço e a pedra revelando as materialidades mais tradicionais de londres.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

PRÉMIO BIENAL DE ARQUITECTURA E URBANISMO DO MUNICÍPIO DE LOULÉ

Nesta primeira edição do Prémio, a título excepcional, foram distinguidas, em cerimónia celebrada este sábado 25 de Abril, intervenções referentes ao período entre Janeiro de 2004 e Dezembro de 2007 tendo sido entregues três prémios e duas menções honrosas inerentes às categorias “Obra Nova”, “Obra de Recuperação e Reabilitação” e “Obra de Urbanização”.

Aos arqtºs Rui Alves e Teresa Rodeia (1) coube o Prémio referente à primeira categoria, “Obra Nova”, sendo que aos arquitectos João Soares (2) e Luís Carvalho Oliveira (3) couberam as distinções honoríficas referentes à mesma categoria. Na categoria “Obra de Recuperação e Reabilitação” foi distinguido o trabalho de Maria Salomé Marcelino (4) e na categoria “Obra de Urbanização” foi distinguido Fernando Galhano (5).

JÚRI

Integrava o júri, para além de Ricardo Dias designado pela Ordem dos Arquitectos-SRS e da escritora Lídia Jorge, cinco outros representantes: - Dr Seruca Emídio, presidente da C.M. Loulé;- Umrepresentante designado pela Assembleia Municipal- Dr Diogo Mateus, da Associação Profissional dos Urbanistas Portuguese; - Arqto Jorge Coelho, da Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas;- Um vogal especialista das matérias técnicas analisadas designado pelos serviços técnicos da Câmara Municipal
A escritora Lídia Jorge diz que foi "gratificante" verificar que entre os trabalhos apresentados houve peças de arquitectos e projectistas que souberam "respeitar a atmosfera do lugar, sem se submeterem a princípios de imitação tradicional atávica, nem exibirem insinuações folclóricas dispensáveis".

PRÉMIOS

Os premiados recebem um valor pecuniário no montante de 1.000 euros para cada categoria, a dividir em partes iguais entre o promotor e o(s) autor(es) do projecto. Receberam ainda, um diploma, sendo ainda em cada obra premiada colocada uma placa com referência ao prémio.

Mais informações, Notícia in Jornal Público sobre o Prémio e elementos dos restantes premiados em www.oasrs.org, e em http://twitter.com/oasrs

terça-feira, 21 de abril de 2009

Residência 825 - LOHA Arquitectos



Localizado junto da Rudolf Schindler’s Kings Road House na California, "Hbitat 825" é um projecto contamporáneo que através de diferentes e inspiradores materiais e cores bem como pela sua original configuração, deixa fluir os espaços exteriores sem delimitar ou impor quaisquer tipo de limites fisicos entre o projecto e a envolvente onde se insere.

Este aspecto é particularmente interessante visto que actualmente existe a tendência para a super protecção dos espaços privados e semi privados em prol da segurança o que muitas vezes ajuda a desenvolver maior insegurança nestes locais.

Junto a casa Schindler, este projecto é uma resposta crítica aos problemas actuais de densidade urbana e convivência com projectos de elevado interesse cultural, onde existe a necessidade de dialogo entre o existente e o que se projecta.



Os espaços e as casas foram criadas através de uma cuidada composição que permite o acesso pelo exterior a todas as casas pela criação de um espaço intersticial que faz a ligação entre o interior do empreendimento e o espaço publico.

Este simples facto é extremamente eficiente não só pelo conforte que impõe a todas as casas mas por deixar "respirar" os espaços exteriores estabelecendo o dialogo entre público e privado.






formal study









terça-feira, 7 de abril de 2009

Carapicuiba house - Angelo Bucci e Alvaro Puntoni



Espectacular projecto de habitação e escritório de forma integrada e aproveitando ao máximo as características difíceis do local.

Localizada num terreno de grande declive com cerca de 6 metros de cota para vencer, os arquitectos não só aproveitam esta característica como tiram partido para definir o próprio programa exigido pelo cliente. A realização de uma casa e um escritório de modo a conferir a necessária privacidade entre eles.



A casa desenvolve-se em dois pisos, ambos com cotas inferiores ao da rua principal que dá acesso ao projecto. O escritório desenvolve-se ao longo de um só piso ao mesmo nível da rua principal.




Palavras para quê.....








Casa Beleza Negra - Architekten

Mais uma, um projecto de uma casa cujo principal objectivo era o de criar uma habitação integrada com um espaço de trabalho. O cliente desejava uma separação inequívoca entre a habitação e o trabalho.

O principal esforço dos arquitectos, foi o de cumprir esta ideia de separação conseguindo ao mesmo tempo realizar a integração dos dois programas por forma a constituir uma mesma unidade.




Localizada numa vila perto da cidade de Linz a norte do rio Danuvio, o lugar goza da proximidade de uma zona industrial com a tranquilidade de uma zona rural excelente para a habitação e útil para um escritório.

Quanto aos materiais aplicados, elegeu-se o betão armado para a estrutura e painéis de betão com fibra negra que definem o revestimento do volume a negro, deliberadamente para lhe dar um aspecto monolítico.

O lote em questão tem grandes restrições quanto a áreas de construção pelo que foi aproveitado ao máximo de modo a satisfazer as necessidades do cliente, daí resultante a morfologia do projecto.














St-Germain Aqueducts and Sewers - a c d f architecture

Peritos em saneamento básico e canalizações desde 1953 a St-Germain Égouts et Aqueducs decidiu criar a sua nova sede melhorando não só a qualidade dos seus postos de trabalho e áreas de exposição para os seus clientes como também possibilitar a ampliação da sua linha de produção.



Partindo da ideia de que não queriam criar um programa básico de armazém industrial mas antes requalificar aquele lugar com algo coerente com a sua envolvente e que trouxesse ao mesmo tempo uma nova imagem á empresa compatibilizada com as novas exigências do mercado, quer ao nível ambiental como competitivo e sustentável, surge um projecto que reúne e reinventa a ideia de armazém.



O lugar voltou assim a ser fonte de inspiração para a realização de um projecto de características comuns a tantos outros programas industriais. A ganhar fica a empresa com a atracção e conforto que provoca aos seus clientes e estes por terem uma experiência única que de certeza não esquecerão.




Com materialidades ente os alumínios, a madeira e o vidro, o atelier redefine assim uma nova imagem para a empresa, desenhando com cuidado todos os exteriores que conferem ao projecto o seu porto seguro de ancoragem.













Fotografia : Marc Cramer


segunda-feira, 6 de abril de 2009

Certificação Energética a quanto obrigas

A directiva europeia tem já mais de seis anos, mas só agora passa a ter plena aplicação em Portugal. Com a entrada deste ano passou a ser obrigatória a certificação energética e da qualidade do ar interior em todos os edifícios, documento que é agora obrigatório para a celebração de qualquer contrato de transacção, locação ou arrendamento de imóveis.

A lei aplica-se tanto às novas construções como às já existentes e, além dos objectivos de eficiência energética, pretende dar aos utentes ou compradores dos edifícios informação sobre os consumos, fazendo também com que os custos energéticos passem a integrar o lote das características mais relevantes das construções.

Com o Sistema de Certificação Energética (SCE), os edifícios são avaliados em nove diferentes categorias, que vão da classe A+ até à G e aparecem no documento certificador representadas por barras coloridas, tal como acontece já com alguns electrodomésticos. O Governo espera com este sistema aumentar em mais de 30 por cento a eficiência energética dos edifícios, uma vez que este sector é responsável pelo consumo de aproximadamente 40 por cento da energia final.

Obedecendo a um calendário faseado que agora termina, as normas da directiva comunitária começaram a ser aplicadas em Julho de 2006, com a entrada em vigor dos regulamentos sobre os sistemas energéticos e de climatização e sobre as características do comportamento térmico dos edifícios. Um ano depois começou a ser aplicado o SCE na aprovação de projectos para a construção de novos edifícios com mais de mil metros quadrados, obrigatoriedade que em Julho último se entendeu ao licenciamento da generalidade das construções. O calendário completou-se agora com a obrigatoriedade de certificação para todos os imóveis, independentemente da data em que foram edificados.

Nas inspecções a realizar no âmbito da certificação são analisadas características que vão desde a utilização de energias alternativas, vidros duplos, palas nas janelas ou isolamento térmico. O certificado inclui também obrigatoriamente um registo de propostas com vista à eventual melhoria do desempenho energético, incluindo o investimento estimado para o efeito. Estas medidas têm um carácter de mero aconselhamento, não sendo obrigatória a sua execução, mas a lei prevê incentivos fiscais nos casos dos edifícios classificados como A+ ou A, ou ainda para as despesas efectuadas com vista a melhorar a eficiência energética das construções.

Quem classifica?

As entidades responsáveis pelo SCE são a Direcção-Geral de Geologia e Energia e o Instituto do Ambiente, que atribuíram a gestão do sistema à Agência para a Energia (Adene), entidade que faz a gestão do processo e emite os certificados. Foi também criada uma bolsa de peritos qualificados para o efeito, resultado de um protocolo com as ordens dos Arquitectos e dos Engenheiros e a Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos.

Em Setembro último, a Federação Portuguesa das Indústrias de Construção Civil e Obras Públicas queixava-se da exiguidade do número de peritos, que na altura eram cerca de 450. O director-geral da Adene, Alexandre Fernandes, garantiu ao PÚBLICO que os peritos credenciados são já cerca de 800, número que considera mais que suficiente, mas está previsto que sejam dois mil até ao final deste ano. Também a associação ambientalista Quercus veio ontem exigir, em comunicado, um reforço do número de peritos, lamentando que alguns distritos do país tenham "apenas entre dois e quatro" profissionais disponíveis.

Outra das críticas que têm sido apontadas ao sistema tem a ver com o facto de a lei não excluir que o autor de um projecto possa ser também o perito que emite o certificado relativo ao mesmo edifício. Alexandre Fernandes reconhece que a questão foi objecto de aprofundada discussão, mas que "a decisão foi unânime". "Optou-se pelo regime que é seguido em quase todos os países, entendendo-se que a questão é idêntica ao que se passa em relação às funções de projectista e de director da obra, que não tem levantado problemas", explicou.

Em 05.01.2009 - 08h41 De: José Augusto Moreira

Sitio: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1354955